Depois do último jogo, tenho que admitir que o Luís Duque tem, pelo menos em parte, razão. É preciso uma vassourada no plantel. Tenho pena, mas não há nada a fazer.
Os titulares são maus e quando entram os suplentes ainda são piores. Sei que com o Postiga não vamos lá. Tenho sempre a secreta esperança, como qualquer fanático, que o Saleiro num jogo se possa revelar. Entra e nem se dá por ele. Acredito que o Vukcevic é um grande jogador. Estou sempre à espera da sua explosão, quase sempre acaba é em risco de expulsão.
Os outros jogadores são maus em graus diferenciados e com incompetências diversas. O Evaldo é um caso perdido. O Polga acabou. O Carriço é um “flop” que nós e a imprensa inventámos. O Zapater foi o preço que tivemos que pagar para nos ficarem com o Miguel Veloso. O Maniche é um caso psiquiátrico. O Pedro Mendes é um caso geriátrico. O Djaló sofre de descoordenação motora. Depois temos os casos anedóticos (Grimi e o Cristiano) e, por fim, as inutilidades (Nuno André Coelho, Tales, Caneira e Hildebrand).
Quantos sobram?
Não há é cheque. Por isso é que não concordo totalmente com o Luís Duque. A alternativa é recorrer às Novas Oportunidades. O Domingos sabe fazer isso muito bem. Recuperou dois jogadores dados como perdidos para a modalidade, como o Custódio e o Miguel Garcia. Põem-se como formadores o Manuel Fernandes, o André Cruz, o Acosta e, com um curso acelerado, a coisa faz-se. Já se fez em Braga e não há nenhuma razão para não se fazer no Sporting também.
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