Há sempre um Duarte Gomes à espera de nós. Goza-nos quem o nomeia. Goza-nos o árbitro em pleno Estádio de Alvalade. Goza-nos quem, como assisti há pouco, analisa tudo sem falar dos critérios deste mesmo árbitro noutros jogos.
Como os jornalistas não fazem o seu trabalho, temos que ser nós a fazê-lo por eles. Este Duarte Gomes foi o mesmo que não expulsou o Aimar e o Fábio Coentrão com segundo amarelo no jogo do apagão do Benfica contra o Porto. Quanto a segundos amarelos muito mais evidentes do que o do André Santos estamos conversados.
Mas é este mesmo Duarte Gomes que não expulsou o Bellushi depois de andar aos encontrões com ele. Como se vê, é um árbitro com uma sensibilidade muito selectiva.
Quanto ao jogo, revelámos alguns aspectos positivos, que devem merecer atenção na preparação da próxima época, e de outros negativos, habituais durante a época, que ainda devem merecer mais atenção.
O Patrício é o melhor guarda-redes português e o melhor do campeonato (porventura a par do Helton). Quando a bola chega ao Matias percebemos que a partir dali o futebol adquire outra dimensão. Saúdam-se os regressos do João Pereira e do Izmailov. Têm lugar em qualquer boa equipa.
Com o regresso do Carriço ao comando da defesa a tremedeira ainda foi maior do que o costume. O ataque é uma tragédia, como todos sabemos, e não vale a pena bater mais no ceguinho.
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