quinta-feira, 26 de maio de 2011

Carvalhal e Paulo Sérgio

Os passos para trás e para a frente do Paulo Sérgio são uma anedota. A inteligência nunca abundou e isso sabíamos nós, embora o devessem saber o Bettencourt e o Costinha antes de o contratarem.

Um treinador, como qualquer outro trabalhador, tem direito a receber o seu salário. Tem direito, em caso de despedimento, a ser indemnizado. Quanto a isto estamos de acordo e o Paulo Sérgio também.

Mas a um treinador, em contrapartida desse salário, são colocadas condições e objectivos. Se porventura considera que as condições não são compagináveis com os objectivos, não deve assinar o contrato. Depois do assinar é porque aceita as condições e os objectivos.

A história de ter andado ao engano é para meninos. Se, a meio do percurso, percebe que com as condições impostas não consegue alcançar os objectivos, demite-se. Se não se demite é porque considera alcançáveis os objectivos. Assim, o Paulo Sérgio considerou objectivamente que tinha condições para alcançar os objectivos.

Não se tendo demitido, o facto de não ter alcançado os objectivos passa a ser da sua única e exclusiva responsabilidade. Compreende-se que o Paulo Sérgio não quisesse abdicar da indemnização a que tinha direito. O que não se compreende é que não se cale com o dinheiro no bolso e venha acusar os outros. Lá nisso o Carvalhal foi mais decente e intelectualmente honesto.

2 comentários:

  1. Esperemos que Domingos perca a Paciência se não lhe derem condições para poder colocar o Sporting a jogar com raça.

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  2. Cara Tite,

    O Domingos será capaz de colocar o Sporting a jogar o que deve; coisa que com o Paulo Sérgi não era possível. Agora só o consegue se lhe derem ãs condições desejáveis. Sobre isso não há a menor dúvida.

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