sábado, 29 de março de 2014

O Bola de Prata dos golos mal anulados

O Rui Vitória é o Pacheco do Eça de Queiroz do futebol português. Nunca se viu uma equipa treinada por ele jogar qualquer coisa que se visse. Mas tem sempre boa imprensa. A táctica é sempre a mesma. Qualquer jogador, sempre que tem uma oportunidade de fazer falta, faz falta. De repente vimos o André Santos fazer mais faltas do que durante os anos que passou no Sporting.

Esta táctica funciona contra o Sporting porque cada jogador pode andar o tempo todo nisto sem levar amarelo. A táctica funciona pior agora porque o Sporting, com o Slimani, pode jogar comprido e, desta forma, evitar a barreira que lhe montam.

Este jogo foi fácil, mas tinha tudo para ser mais fácil ainda. A quantidade de lances de perigo que se perdem no último passe é qualquer coisa de inimaginável. Ainda para mais, o Slimani é alto e feio. Distingue-se bem. É preciso levantar a cabeça e colocar-lhe a bola. O Capel não conseguiu esse feito. O Heldon também não.

Sofremos um pouco ao fim, escusadamente. O Leornardo Jardim demorou a meter o Martins. Com ele em campo, voltámos a pressionar um pouco mais à frente. Mas, enfim tudo isto teria sido evitado se não nos tivessem anulado mais um golo limpo. Não sei se o Montero vai ser o melhor marcador do campeonato. Uma coisa sei: será seguramente o Bola de Prata dos golos mal anulados.

terça-feira, 25 de março de 2014

"Não faças ondas!"



"Que Bruno Carvalho não arraste o futebol para a lama"

Jaime Pacheco

Este sabe daquilo que fala. Tem o “ensino primário” feito essencialmente numa "escola" especialista em terrenos lamacentos. Concluiu, sem sobressaltos, o “secundário” no "colégio" da Boavista, já numa vertente de ensino profissional, com um título completamente impoluto. “Limpinho, limpinho” como agora se diz. Esse título ficou só levemente manchado, muito levemente mesmo, pelo facto dos dirigentes do dito "colégio de virtudes" terem sido presos ou castigados, por esta ou por aquela razão, e o clube ter sido mais tarde despromovido. Portanto, um verdadeiro especialista em lama.

Diz ainda esse mestre da dialética que "isso é de quem chega ao futebol e não tem noção da realidade". Pelo contrário, é a noção da realidade que faz alguns quererem sair da lama onde alguns se dão, ou deram, tão bem. Lições de moral vindas de um «mamífero bunodonte, artiodáctilo, não ruminante» que tão bem se deu no lamaçal, não deixam de ser irónicas. Fazem até lembrar a velha anedota daquele que, enterrado até ao pescoço em merda, só queria que os outros não fizessem ondas.

sábado, 22 de março de 2014

Sem espinhas

Foi mais fácil do que se previa. E só não foi mais fácil porque não matámos o jogo, como devíamos, mais cedo. Ainda demos oportunidade a que o Derley, um avançado façanhudo, fizesse gato-sapato do Maurício e nos causasse uns calafrios. Só se compreende que tenhamos atrasado o terceiro golo por deferência ao Jéfferson. O rapaz está a marcar menos golos do que no Estoril e é necessário melhorar-lhe a média.

Jogámos melhor que o Marítimo, sem termos jogado propriamente bem. Pressionámos, tivermos mais bola e controlámos o jogo. O meio campo esteve bem. O Adrien esteve ao seu nível e o William Carvalho também (só foi pena o amarelo escusado a acabar jogo). O miúdo Mané esteve muito bem. Para jogar a dez não pode é estar quase sempre a acelerar o jogo. Por vezes, é preciso segurar mais a bola e jogar para trás. Mas pressionou muito bem, ganhou um penalty e foi um verdadeiro sobressalto para a defesa e meio-campo adversário (há um lance que a SportTv fez o favor de não repetir que me pareceu falta para vermelho directo; se fosse amarelo também seria o segundo).

O ataque podia ter estado melhor. O Heldon parece que se está a desinibir. Fez uma ou outra arrancada excelente, com uma delas a dar um passe fatal para o Slimani. O Capel é que esteve mais Capel do que o costume. Só a partir de certa altura é que percebeu que também tinha de fechar o seu lado. Quando atacava decidia quase sempre mal. O Slimani é sempre o Slimani. Chateia, faz-se a todos os lances e é um perigo permanente. Marcou mais um só que, desta vez não contou. Pareceu-me um fora-de-jogo muito à queima. Agora, o Montero está a anos-luz do que demonstrou. Entrou com pouca convicção e com falta de confiança.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Finalmente poderá fazer-se justiça

Dizem por aí mal da justiça Portuguesa. Não sou um especialista, mas finalmente começo a ter a expectativa que a nossa justiça não vai assim tão mal.
Depois de termos tido o privilégio de ouvir os Presidentes dos nossos rivais a "escolher" árbitros pelo telefone. Depois de termos ouvido vários agentes da arbitragem a falar de "fruta". Depois de um árbitro assistente ter sido agredido no Estádio da Luz e um árbitro no Colombo (e um em campo, na Alemanha). Depois de se ter dito à viva voz que um árbitro assistente propositadamente validou um golo de um tal Maicon. Semanas depois do Presidente de um clube rival ter "vetado" publicamente um árbitro (Soares Dias) e de um árbitro se rejeitar a apitar um determinado clube (Jorge Sousa). Ficamos a perceber que sim, é possível um clube ser condenado por "pressionar" os árbitros. Já não era sem tempo.
Mas então em que moldes definir "pressão"?
Parece que em Portugal não se pressionam os árbitros com fruta ou com telefonemas ao Presidente do Conselho de Arbitragem. Também parece que não é ao murro e à cabeçada que essas almas se sentem pressionadas. De acordo com o que se diz hoje na imprensa, a pressão verdadeiramente insuportável e mais condenável, é aquela de um clube que apresenta uma tabela a enunciar erros de arbitragem nos seus jogos - a favor ou contra - e nos jogos dos seus rivais. Parece que divulgar factos sem ofender as pessoas é mais grave que o contrário. Mais, parece que uma entidade exercer o direito fundamental de recorrer aos tribunais quando se sente lesada por terceiros, isso sim é "pressão" da pior que existe.
Assim se conclui que o Sporting agiu mal. Não devia recorrer aos tribunais, devia antes arranjar fruta aos senhores árbitros. Não devia falar em conferências de imprensa, devia antes ligar às escondidas ao presidente do Conselho de Arbitragem a encomendar árbitros. Assim se mostra que a nossa "estrutura" está longe de estar ao nível da dos nossos rivais. Afinal Freitas Lobo sempre tem uma pontinha de razão quando fala da tal "estrutura" e de como ela ganha campeonatos. 

terça-feira, 18 de março de 2014

Não queremos ser os primeiros dos últimos

Há muitas pessoas interessante que passam por aqui. Este blogue é escrito para elas. Elas sabem que não levávamos isto muito a sério. Gostamos de futebol, gostamos do Sporting, gostamos de chatear os outros. Pelo caminho evitamos pensar na sustentabilidade da dívida pública ou no défice estrutural da balança de transações correntes após a adesão ao euro.

Há gente que nos visita que é menos interessante. Nos últimos tempos então, fomos simplesmente invadidos por uma horda de benfiquistas. Não tem mal nenhum que os benfiquistas cá venham, antes pelo contrário. O que me espanta é a forma como, muitos deles, levam tudo isto a sério e se levam a sério também.

O Sporting é historicamente o clube mais prejudicado pelas arbitragens. É um facto. Há boas (e más) razões para isso. Este ano está a ultrapassar todos os limites. De repente, o Sporting é beneficiado - e nem todas as imagens o demonstram – num lance que, precedido de fora-de-jogo, dá origem a um golo. Depois disso tudo se equivale. Gamar uma penalty ou um golo tem a mesma gravidade que um fora-de-jogo como o do André Martins. Não tarda nada e vão considerar que somos beneficiados por um qualquer hipotético golo que decorra de um pontapé de baliza mal assinalado.

Preferia não ter ganhado ao Porto com um golo precedido de fora-de-jogo. Preferia ter ganhado contra o Rio Ave, a Académica, o Nacional e o Setúbal (e, já agora, com o Benfica para a Taça). É que prefiro que as coisas sejam como devem ser. É que, se não se importam, prefiro que joguemos para ser campeões e não para sermos os primeiros dos últimos.

domingo, 16 de março de 2014

Nada está ganho a não ser o jogo

Declaração de interesses: o golo do Sporting não foi marcado em fora-de-jogo, mas foi precedido de fora-de-jogo. Os jogos são decididos em detalhes e os detalhes da arbitragem também contam. Mas, atenção, marcar um golo que é precedido de fora-de-jogo não é o mesmo que marcar um golo em fora-de-jogo.

O Slimani é brutal. É um género de Jardel, mas em mais mal jeitoso; se é que isso é possível. Bola na cabeça em boas condições é meio golo. Até exagera. A colocação da bola no golo é impressionante.

O Sporting ganhou pela incapacidade dos centrais do Porto darem dois toques seguidos na bola. Na segunda parte, houve momentos risíveis. Durante cerca de vinte minutos, o Porto praticamente não foi capaz de passar o meio campo. A pressão do Sporting foi boa mas a falta de jeito dos centrais ajudou muito mais.

Depois fomos mais equipa. O Cedric teve dificuldades na primeira parte. Corrigido o posicionamento na segunda parte, sempre com um jogador a cobrir a parte interior, foi lá à frente, deu dois nós no Quaresma e deixou a coisa mais empatada. Os centrais meteram os avançados no bolso. O Jackson Martínez foi mesmo metido no bolo pequenino das moedas do Rojo. Aliás, até se fica na dúvida se o Rojo não será mesmo bom jogador. O Jefferson não esteve tão bem como de costume, sobretudo a atacar e a centrar, mas o Capel também o atrapalhou um pouco.

O Willian esteve do Carvalho, como de costume. O Adrien enquanto durou esteve bem. O André Martins esteve bem a pressionar. Com a bola não esteve grande coisa. Mas centrou e muito bem para o golo (André estás perdoado!). O Capel esteve como de costume: cabeça no chão e centros para a molhada. O Mané esteve mais brinca na areia do que o costume. O Carrilo entrou bem. O Montero vive uma crise existencial. O Wilson Eduardo entrou para que fique claro que o Heldon passou de primeira para quinta opção.

Nada está ganho. O jogo, esse sim, já está. Vai ser com sangue suor e lágrimas até acabar. Pode ser que o Porto continue a ajudar. O Benfica, bem, o Benfica tem o Mota amanhã e isso diz muita coisa.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Ou isso ou a falta de uma


  «O Olegário [Benquerença] tem problemas de coluna»

E depois? E o Pedro Proença não tem? Afinal qual é o árbitro que não tem esse tipo de problemas? Ou isto é a confirmação de que afinal são mesmo invertebrados?

Num meio onde tanto se dobra a espinha, a verticalidade começa a ser rara. E não é preciso ser especialista em lesões músculo-esqueléticas para saber que o facto de andarem sempre de cócoras perante os “donos da bola”, acaba por provocar este tipo de maleitas. 

Aliás, esta é uma das poucas satisfações que podemos tirar desse facto.
1592 The Flatterers by Pieter Bruegel

quarta-feira, 12 de março de 2014

Uma semana reveladora

Há pouco menos de uma semana a imprensa nacional reportava uma discussão fervorosa entre os clubes pelo "controlo" da Liga. Um qualquer adepto de futebol podia perguntar-se "Porquê?". É uma questão legítima. Se os orgãos são geridos por pessoas independentes, respeitáveis e imparciais, o que levará pessoas que conhecem tão bem o futebol como os presidentes dos maiores clubes a perder tempo nestas guerras?

A resposta chegou nos dias que se seguiram. Em Portugal não são os treinadores nem os jogadores que ganham campeonatos. É um facto. 

O Sporting estava isolado na frente do campeonato há menos de três meses, quando o Sr. Mota anulou o golo de Slimani em Alvalade. Desde aí muita coisa mudou. O Sporting viu serem-lhe anulados injustamente mais dois golos. Empatou dois jogos em que as equipas de arbitragem "não viram" claras grandes penalidades em seu favor a escassos minutos do final do jogo. Sofreu um golo em fora-de-jogo. Viu jogadores importantes serem punidos com amarelos injustificados, que os retiraram de jogos decisivos. E não, não marcou nenhum golo em fora de jogo.

Tudo isto explica muita coisa. Não explica tudo, mas ajuda a perceber o porquê de tanta guerra há apenas alguns dias para controlar um orgão que aparentemente não serve para nada. Mas que na prática serve para muito. Ou se calhar, para tudo 

segunda-feira, 10 de março de 2014

Bater records

Não vale a pena fazer mais diagnóstico. Não vale a pena mais qualificativos para o árbitro de ontem e para a arbitragem em geral. Depois do jogo de ontem, resta-nos fazer uma pergunta: o que é que se pode fazer para se acabar com a bandalheira? Quanto a mim, nada.

Já tivemos melhores equipas e jogámos melhor futebol que os adversários e perdemos (assim de repente, lembro-me da equipa do Robson e do Queiroz e a do Peseiro). Já nos indignámos até às lágrimas (assim de repente, lembro-me do luto) e fomos roubados na mesma. Já protestámos todos os jogos que era possível protestar (assim de repente, lembro-me ainda da Taça de Liga ou das apitadelas do Capela e do Duarte Gomes) e continuámos a ser roubados.

Podíamos fazer o que o Porto fez e continua a fazer e o Benfica está a fazer melhor do que ninguém, no que respeita às diferentes formas de controlo do poder do futebol português. Não é fácil. Demora anos. E nenhum sportinguista que se preze quer ganhar assim. Por isso, resta-nos ir batendo os recordes mundiais de golos anulados e quejandos.

domingo, 9 de março de 2014

Malucos

Passada a irritação, vamos analisar as coisas com frieza. O futebol em Portugal não é o mesmo que vemos noutros locais da Europa. Os jogos são absolutamente entediantes. Os jogadores passam o tempo todo a atirar-se para o chão e a queimar tempo. Os relvados são uma desgraça. A trapalhada a que se chama futebol em Portugal são onze contra onze, como nos outros países, envolve também uma bola e no fim os árbitros por ação e/ou omissão decidem quem ganha. Se não fosse a clubite que nos ataca a todos, ninguém no seu juízo perfeito se dava ao trabalho de ver tão triste espetáculo.

Existem umas pessoas, que se fazem passar por técnicos e comentadores, que a partir desta trapalhada tentam dar uma lógica a tudo isto. Nos tempos do Gabriel Alves ou do Alves dos Santos este esforço ainda tinha graça. Agora, temos uns cromos que visionam os lances e tentam tirar conclusões desta autêntica barafunda. Encontram sempre uma lógica para o resultado quando o que acontece só tem duas explicações possíveis: a aleatoriedade que as confusões sempre suscitam e a arbitragem. Não conseguem (ou não querem) compreender que a nota artística não conta. O que conta são os golos. E quanto aos golos os que contam são os que os árbitros querem que contem.

O jogo contra o Setúbal foi o exemplo acabado disto. O jogo foi sempre mal jogado. A bola andou sempre aos trambolhões num campo absolutamente miserável. Até que no meio desta confusão o Sporting marca um golo. Ninguém precisava de ver a repetição. O Adrien não estava fora-de-jogo. O mesmo bandeirinha que viu aquele fora-de-jogo foi o mesmo que momentos a seguir viu a bola lá dentro, qual olho de falcão. Nenhuma imagem permite esclarecer. Uma das imagens permite ver que o guarda-redes está dentro da baliza. Outra dá a ideia que a bola talvez possa estar lá dentro. Mostraram mais um série de imagens, de frente e de trás, que, pelo seu ângulo, só serviam para gerar confusão. Mas o que verdadeiramente é relevante não é isso. O que é relevante é que o bandeirinha que viu um fora-de-jogo que não existiu (por um metro, pelo menos), agora tinha decidido com um juízo de centímetros.

A trapalhada chegou ao intervalo. Reiniciou-se da mesma forma. O árbitro ia apitando de forma casuística, quase sempre em benefício do Setúbal. O golo do Setúbal é precedido de uma falta escandalosa sobre o Adrien à entrada da área que o árbitro fez o favor de não marcar. Vem o golo do Setúbal. Tenho as maiores reservas sobre a posição do avançado. Mas admito que possa não estar em fora-de-jogo. Dou de barato a regra de que na dúvida não se marca. Agora, o problema continua a não ser esse. Como é que um bandeirinha que vê um fora-de-jogo que não existe por um metro, pelo menos, está capacitado para analisar aquele lance?

Mas a trapalhada estava para continuar. Centro para a área e um defesa do Setúbal, em pânico, empurra deliberadamente o Slimani nas barbas do árbitro. O árbitro nada. Mais uma bola para dentro da área do Setúbal, o Capel vai buscá-la ao segundo poste, embrulhanço com um defesa e o árbitro marca penalty. Tenho as mais sérias reservas quanto ao lance. O que sei é que o árbitro marcou duas faltas daquelas contra o Sporting, com direito a amarelo e tudo. Mas o extraordinário não é isso. O extraordinário é que o árbitro que não viu o empurranço sobre o Slimani tenha visto aquele embrulhanço.

Mas as trapalhadas tinha que acabar à Monty Python. Um nabo qualquer que estava a jogar, de repente, atirou-se à parva para o chão, sem que nenhum jogador do Sporting estivesse por perto. O árbitro não sei o que viu, mas marcou penalty. Alguém, no seu juízo perfeito, considera, mesmo, que o árbitro viu qualquer falta?

Desisti e deixei de ver o jogo. Mas o que mais me impressionou neste jogo não foi o conjunto de trapalhadas. Foram os comentadores. Aqueles cromos foram comentando aquele jogo como se o que estavam a ver tivesse qualquer nexo ou explicação. Há malucos para tudo.


(Peço desculpa ao Trindade por ter praticamente sobreposto este post ao dele)

Crónica de um desfecho anunciado



A discussão do título parece ter acabado hoje. Parece. E acabou em beleza. Dois penaltis mal assinalados, um golo mal validado ao Vitória e outro mal invalidado ao freguês do costume. Mesmo dando de barato que a bola do golo do Sporting não tenha entrado (o que não me parece) só houve afinal um golo limpo e foi o que nos foi anulado. A discussão do título era de resto uma discussão muito desequilibrada. Os argumentos que contam tem muitas vezes pouco que ver com futebol jogado. Fosse isto ficção e não realidade, e esta seria a crónica de uma morte anunciada. Felizmente nada disto é assim tão grave. Não morreu ninguém, exceto a verdade desportiva, mas essa já está habituada a ir morrendo um pouco em todas as jornadas e em todas as épocas.
Alguns pascácios que se acham na crista da onda, habituados a falarem mal das arbitragens quando as coisas não lhes correm bem (portanto anos e anos de queixumes) querem agora que fiquemos calados e joguemos melhor. Podemos então depreender que se nos últimos 20 anos o SLB apenas ganhou três campeonatos (mais um do que o Sporting) durante esses anos o que deveria ter feito era ter jogado melhor e ter falado menos de arbitragens. Nessa ótica, nada de falar dos “corruptos do FCP” como tanto gostam de falar, bastava que jogassem melhor! Bazófias! Tal como os chapéus, corruptos há muitos e de diversas cores.
Vendo estes jogos, jornada a jornada, é difícil não falar de arbitragens e compreende-se por que não querem que o façamos. Agora é lutar pelo que sempre foi o objetivo... se os “outros” nos deixarem.