Há pouco menos de uma semana a imprensa nacional reportava uma discussão fervorosa entre os clubes pelo "controlo" da Liga. Um qualquer adepto de futebol podia perguntar-se "Porquê?". É uma questão legítima. Se os orgãos são geridos por pessoas independentes, respeitáveis e imparciais, o que levará pessoas que conhecem tão bem o futebol como os presidentes dos maiores clubes a perder tempo nestas guerras?
A resposta chegou nos dias que se seguiram. Em Portugal não são os treinadores nem os jogadores que ganham campeonatos. É um facto.
O Sporting estava isolado na frente do campeonato há menos de três meses, quando o Sr. Mota anulou o golo de Slimani em Alvalade. Desde aí muita coisa mudou. O Sporting viu serem-lhe anulados injustamente mais dois golos. Empatou dois jogos em que as equipas de arbitragem "não viram" claras grandes penalidades em seu favor a escassos minutos do final do jogo. Sofreu um golo em fora-de-jogo. Viu jogadores importantes serem punidos com amarelos injustificados, que os retiraram de jogos decisivos. E não, não marcou nenhum golo em fora de jogo.
Tudo isto explica muita coisa. Não explica tudo, mas ajuda a perceber o porquê de tanta guerra há apenas alguns dias para controlar um orgão que aparentemente não serve para nada. Mas que na prática serve para muito. Ou se calhar, para tudo
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