sábado, 27 de julho de 2013

Estão apresentados

Um tiro, um melro. Outro tiro, outro melro. Nem sempre será assim. Terá que se fazer mais no ataque. Mas o Real Sociedad é uma excelente equipa. Não vamos apanhar muitas como esta.

A defender estamos bem. A equipa é compacta. Não dá muitas possibilidades. Uma ou outra distracção, sobretudo, na segunda parte; nada de muito grave. Grande William Carvalho, grande Eric Dier, grande Rui Patrício.

O Leonardo Jardim parece saber o que está a fazer. A equipa está organizada. Sabe trocar a bola. Não se atrapalha. Não joga à biqueirada para a frente. Movimenta-se em bloco. Pressiona os adversários.

Parece faltar qualquer coisa mais na frente. O Cissé é o Cissé e o Labyad tarda em afirmar-se. Sobram extremos e faltam avançados. Ficamos à espera do Fredy Montero (hoje, pouco deu para ver). Precisamos de uma referência na frente. Que meta medo aos adversário. Que as meta lá dentro.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Ainda sobre a Honra e o jeito que ela nos dá

Vi os dois jogos da Taça de Honra. Não me interessa quem jogou. Interessa-me que uns jogaram com a camisola do Sporting e outros com as camisolas das equipas adversárias, em particular, uns deles, com a camisola do Benfica. Nesta altura do ano, isto basta-me.

Ganhámos ao Benfica e ganhámos ao Estoril. Não há desculpas para os adversários. Perderam e é sempre mau perder. Quanto a isso não há dúvidas.

Mas nós não temos desculpas também. Devemos analisar os jogos com frieza, para não cairmos na nossa típica ciclotimia. Em particular, o do Estoril foi revelador. Começámos bem. Fomos em seguida gamados pelo árbitro. A partir de certa altura, fomos incapazes de controlar o jogo. O Estoril pressionou-nos e não foi pouco. A meio da segunda parte, depois do três a um, tive medo da goleada, devo dizer.

Depois tudo mudou. O Abel mudou o meio-campo, o Estoril foi incapaz de continuar no mesmo ritmo e, de repente, os miúdos passaram-se. O Iuri Medeiros parecia o Messi, o Betinho o Cristiano Ronaldo e o Fokobo (este convenceu-me de vez) o Pepe. Para acabar em beleza, marcámos os penalties com competência e o nosso guarda-redes fez uma defesa só ao alcance do titular da seleção sueca de andebol.

Foi bom. Ganhámos ânimo. Calámos a rapaziada do costume que já nos anda a tratar do enterro. Mas o que aconteceu com o Estoril vai-nos acontecer mais vezes se quisermos continuar a apostar nos miúdos. Vamos alternar o bom com o menos bom ou mesmo o mau. Falta cabedal e experiência. Mas o cabedal e a experiência vêm com o tempo. Estejamos nós disponíveis para conceder esse tempo.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Podes ir em paz Conduto, deixas escola.



A 20 minutos do fim jogo já os dois isentos comentadores estavam a distribuir os prémios pelos jogadores do Estoril. Um dos sábios quando se referiu ao jogo que a equipa B (sim por que nós não temos dinheiro para equipa A) GANHOU no Canadá por penalties começou por dizer «o empate do Sporting face Penarol deixa alguns sinais positivos….».
Quando ao jogo três notas, duas racionais e uma metafisica:
a) se o Gelson Fernandes jogou mais do que um minuto no Sporting, o João Mário deve ter lugar cativo pelo menos durante mil minutos;
b) se o Van Wolfswinkel  jogou os jogos que jogou, o Betinho merece pelo menos metade das mesmas oportunidades.
c) Agora a metafisica: empatar dois jogos a 3-3 e vencê-los nos penalties no mesmo dia é um inegável sinal dos deuses.

domingo, 21 de julho de 2013

Ganhar ao Benfica

Ganhar é sempre bom. Por isso, tanto se ganha a uma qualquer equipa da quarta divisão canadiana como ao Benfica. Ganha-se com a equipa A ou com equipa B. Com jogadores que conhecemos e outros que praticamente desconhecemos. Com jogadores que estão de saída e outros que não se sabe se entram (nas contas).

Umas notas finais. O João Mário é jogador. Resta saber se para ritmos como os de hoje ou, também, para jogos a sério. Seja qual for a equipa do Benfica, por muito maus que sejam, uma coisa sabemos: estão sempre em campo umas dezenas de milhões de euros.

sábado, 20 de julho de 2013

O ainda inigualável Joaquim Agostinho



«Rui Costa iguala Joaquim Agostinho - Poveiro já conquistou duas tiradas, tal como o mítico ciclista de Torres Vedras tinha alcançado em 1969»





Sem querer tirar o mérito ao Rui Costa, até porque acredito que um dia venha mesmo a igualar o Joaquim Agostinho, acho para já exagerada a comparação. Convêm lembrar que o Agostinho conquistou essas duas etapas na sua primeira participação na Volta, um ano após ter começado o ciclismo profissionalmente e ainda acabou essa mesmo Volta em oitavo. Para igualar o Joaquim Agostinho o Rui ainda vai ter muito que pedalar para conseguir pelo menos dois terceiros lugares na Volta e ainda…

  • 1968 (2º lugar)
  • 1969 (7º lugar) (vencedor de 1 etapa)
  • 1970 (1º lugar) (vencedor de 4 etapas)
  • 1971 (1º lugar) (vencedor de 8 etapas)
  • 1972 (1º lugar) (vencedor de 5 etapas)
  • 1969 (8º lugar) (vencedor de 2 etapas)
  • 1970 (14º lugar)
  • 1971 (5º lugar)
  • 1972 (8º lugar)
  • 1973 (8º lugar) (vencedor de 1 etapa)
  • 1974 (6º lugar)
  • 1975 (15º lugar)
  • 1977 (13º lugar)
  • 1978 (3º lugar)
  • 1979 (3º lugar) (vencedor de 1 etapa)
  • 1980 (5º lugar)
  • 1983 (11º lugar)
  • 1973 (6º lugar)
  • 1974 (2º lugar) (vencedor de 2 etapas)
  • 1976 (7º lugar) (vencedor de 1 etapa)
  • 1977 (15º lugar)


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Apesar de tudo é urgente rever a geografia



Vá lá uma pessoa lembrar-se de que também vivem caçadores Masai no Canadá que nos  marcam um golo e nos obrigam a colocar em campo toda a força da Formação?
A globalização misturou os velhos conceitos culturais e geográficos. Basta olhar para os nomes dos portugueses do nosso plantel. Já quanto ao futebol parece que o que interessa é pôr a jogar quem mais ganas e vontade tem para o fazer. Por exemplo, o que é um Chaby?
Pelo sim pelo não, proponho a continuação do estágio, mais a norte, junto ao Polo Norte onde, segundo as últimas informações, só há esquimós mais inclinados a caçarem leões marinhos...penso eu! De resto é continuar a apostar na juventude de maneira a remediar os erros dos velhos que foram delapidando o clube.