sexta-feira, 5 de julho de 2019

Assembleia geral


Falar de memória levar-nos-ia até aos coitados dos gregos que, como toda a gente sabe, eram do Sporting. Os gregos da antiguidade clássica e outras antiguidades menos clássicas. Assim como os deuses todos e mais alguns. Já na época medieval (longa que foi e nem sempre treva), o Sporting germinava, dava cartas, crescia. A época industrial chegou-nos de comboio, ou no paquete, como diria o Eça. Nasceu o Sporting que já por aí andaria em bolandas, à espera que os ingleses ultrapassassem os mongóis nos jogos de bola. Às vezes com cabeças. As dos inimigos. Basta de inimigos dentro do Sporting.  De fações, viragens, anátemas, vendetas de aviário. Basta de lavagem de roupa suja. Somos muitos e cabemos todos. Sem isso não há gregos nem deuses que nos valham.

4 comentários:

  1. Νιώθω Έλληνας eu também!
    Sei que ainda conto como sócio do Sporting mas, com 11 quotas em atraso (72 Euros), não estarei amanhã no JR até porque vivo longe e ando, cada vez mais, menos bem informado. Hoje o JOCKER foi com miúdos que sendo de Gaia pareciam representar as altas esferas do SCP. Cabemos todos mesmo se, ao repartir, o dinheiro não vai chegar para todos.
    Sei que o meu comentário é de difícil interpretação mas consegui dizer tudo o que queria!

    SL (com cheiro a paella)

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    1. Meu Caro,

      O Sporting, globalmente, é de difícil interpretação.

      SL

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