Ontem era dia de reflexão, e reflecti. Hoje era dia de ir votar, e votei. Não havia muito para pensar e menos por onde votar. Quase quarenta e oito horas para pensar em quem votar. Até me ficou a doer a cabeça.
Os candidatos são os de sempre. Um vem da banca ou tem para lá uns amigalhaços. Outro é da linhagem directa do Visconde de Alvalade. Outro é um primo direito. Outro é um primo afastado, da província. Outro ainda é filho de um antigo caseiro dele. Por fim, tínhamos o Jorge Gonçalves, mas sem unhas.
Dizem-nos que ganha o da banca. Nada que não esperássemos. Os da banca ganham sempre, como estamos habituados. Alguma coisa é capaz de mudar. Sai o Couceiro e o Costinha e entra o Carlos Janela. No final, teremos pior equipa e estaremos mais endividados.
Ainda não é desta que elegemos alguém que aposte nas camadas jovens e ponha a equipa a jogar bom futebol. Continuamos a olhar o futuro pelo espelho retrovisor.
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