Quem não se lembra do “para Angola, rapidamente e em força” de Salazar no seu célebre discurso de 13 de Abril de 1961? Inspirado nesse discurso, o coro e orquestra da FNAT (para quem não se lembra, era Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho), interpretou a famosa canção “Angola é Nossa”.
Com a candidatura de Braz da Silva à presidência, parece que as coisas mudaram. Habituem-se. Os angolanos estão agora a dizer “o Sporting é nosso”.
Para nós, sportinguistas, não vejo mal nenhum nisso. Não vem o Roman Abramovich, ficamos com o José Eduardo dos Santos e a filha. Eles é que podem vir a ter problemas. Nós sabemos que os adversários mal ouvem falar no Sporting agigantam-se logo. Assim não se espantem se nas próximas eleições em Angola aparecer o Paços de Ferreira da ordem.
Só temos um problema. Esperemos que não nos obriguem a ficar com o Mantorras também.
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