domingo, 12 de dezembro de 2010

A perder, que seja sempre assim

Hoje (ontem) o jogo contra o Setúbal calhou com o tradicional jantar de Natal do trabalho. A festa é sempre muito agradável. O chefe participa nela e todos gostamos muito dele. Todos dizemos, aliás, mais ou menos o mesmo dele. Ele próprio se preocupa muito com isso, e distribui antes de cada um dos jantares uma pequena nota com os termos que devem ser usados para esse efeito.

O facto de ser o chefe não altera nada a minha visão sobre o ambiente que se vive nestes jantares. Existe uma grande liberdade e todos podem dizer o que pensam, seguindo a tal nota, que, parecendo que não, ajuda muito.

Uma senhora acabou mesmo por dizer que o chefe era muito bonito e sensual. A senhora também era muito bonita e sensual, apesar de estar cheia de frio, pois esteve em fato de banho dentro de um bolo durante muito tempo. Queriam que ela aparecesse só em fato de banho, mas não me pareceu boa ideia, face ao período natalício que se atravessa. Assim teve que trazer também o barrete do Pai Natal e é se queria. Enfim, teve que se pagar bem, mas valeu a pena.

Quanto ao jogo, só vi até ao segundo golo do Setúbal. Cada vez que marcavam um e filmavam o Manuel Fernandes, lembrava-me sempre dos que ele marcou ao Benfica quando lhes demos sete ou, mesmo, aquele que lhes “roubou” o título, na Luz, na época 85-86. O Manuel Fernandes será sempre o meu capitão.

Já me ia esquecendo. As pessoas do trabalho também ficaram muito tristes com o resultado. Uma ou outra ao princípio ainda era do Porto e assim. Agora ou são do Sporting ou do Salgueiros, que é um clube muito simpático aqui do Porto.

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