É evidente que o futebol português corre rapidamente para a
irrelevância e para o seu desaparecimento. Primeiro, porque a UEFA é promotora
de um modelo de distribuição de receitas e de acesso a provas que cava brutais
iniquidades entre países, depois porque o futebol nacional caiu num pântano de descrédito,
que vai da corrupção à agressão de atletas, que afasta qualquer investidor ou o
interesse em comprar direitos televisivos em qualquer outro local, que não seja
aqui entre os indígenas.
Mas achar que este problema de credibilidade se resolve com paninhos
quentes, é piada ou cegueira. Não pode haver paz enquanto houver injustiça,
corrupção e viciação de resultados. Não se podem reatar relações com quem
procura por meios ilegítimos e ilegais obter resultados desportivos, viciando a
verdade, influenciando árbitros, aliciando atletas, controlando a comunicação
social e corrompendo a justiça.
Não há “business plan” que salve o futebol português, sem um
banho de ética e sem uma vassourada na corrupção, que faça com que se possa
voltar a acreditar que o futebol são 11 contra 11 e no final ganha o melhor, ou
quem tiver tido a sorte do jogo.
Superada a caganeira institucional dos últimos meses, era
bom que os candidatos à presidencia do Sporting percebam que ser um exemplo ético
é respeitar a pluralidade interna – união é outra coisa e só se consegue com
títulos – e não ter qualquer tipo
respeitinho, complacência ou tolerância na apanha do polvo.
Se quiserem usar uma versão retro, vistam-se de Dias da Cunha. Se quiserem ser pós-modernos, apresentem-se de Lunático. Mas nunca se vistam de parvos.
Smiles, and
amuse themselves playing games for awhile.
Boom boom,
bang bang, lie down you're dead.”
Os eternos 'meninos do coro' !...
ResponderEliminarComo se não tivessem grandes culpas na trampa em que o 'futeluso' está transformado pelas tricoloridas trupes...
Concretamente em relação ao Sporting Cube de PORTOgal, estás a falar de quê?!
- Das tentativas falhadas, por estupidez, do seja Cintra, actual presidente da SAD, na compra dos 6 campeonatos nacionais, por nunca se ter chegado à frente com a guita ?!
- Da confessada COMPRA de resultados que podes ler na NET e ouvir no You Tube do Jorge "Bigodes" Gonçalves ?!
- Dos depósitos de 2000 € nas contas de árbitros e dos assaltos a residências o Cristovão e do "mustafá"?!
- Das trapaças de todos os tipos do sociopata Burlão de Carvalho ?!
- Do CASHBALL ou do saco azul do Geraldes ?!
- Da 'VERDE..ade' desportiva que o perdão de MILHÕES em dívida e em VMOC's, um autêntico DOPING que a lagartóide Máfia Bancária lhes permite, à vara larga, com o dinheiro do Zé povinho ?!
! ...Se "não se podem reatar relações com quem..." por que o fizeram os últimos 40 tal anos, salvaguardando raríssimas excepções, fazem e farão ?!
- A quem serviu, MAIS UMA VEZ, a "santa aliança" com os compadres da fruta?!
- p. s. -
(Sou do tempo em que vós tínheis o TRIPLO dos campeonatos do FêCêPê) !!!
Se a estupidez matasse, tu já tinhas ressuscitado pelo menos umas 3 vezes.... a caminho da quarta!
EliminarAXN és só mais um que se julga um iluminado, que escreves as tontices que ouves e que queres acreditar que são verdades e te esqueces propositadamente de toda a trampa onde o teu clube está enterrado até às orelhas.
EliminarVir falar de 2.000€, num caso que envolve um escroque que até já foi expulso do Clube e se "esquecer" de quase 2.000.000€ que estão por explicar, é mesmo de lampião que tem uma noz no lugar do cérebro.
Es uma bela porcaria. So dizes merda.
ResponderEliminarRealmente há uma série de burros que podem dizer o que lhes apetece.
ResponderEliminarCaro Sérgio,
ResponderEliminarEm condições normais, dentro de menos de uma década, as equipas portuguesas deixam de ter entrada na Liga dos Campeões. Sem essas receitas e a valorização dos jogadores que decorre também dessa participação, o modelo de negócios atual das equipas em Portugal esgota-se. O modelo atual vive da participação na Liga dos Campeões e da venda de jogadores, tudo receitas extraordinárias. Sendo assim, os orçamentos terão de baixar, por um lado, e o investimento tem de ser rentabilizado através exclusivamente das competições nacionais (obrigando a um competição que se jogue nas quatro linhas e que as pessoas directamente ou indirectamente estejam dispostas a pagar), por outro.
No entanto, o futebol português é cheio de mistérios. A questão não é somente a da sobrevivência futura. A questão também é a da sobrevivência no passado. As equipas dos campeonatos como o belga e holandês não resistiram. Em Portugal, resistiram. E resistiram porque o campeonato português constitui uma plataforma de entrada de jogadores na Europa, de negócios pouco explicáveis e, consequentemente, de circulação de dinheiro que a partir de certa altura deixa de ter cor. Se esta razão persistir, não há motivos para alterar seja o que for. Esta razão é um modo de vida para muita gente, menos para os clubes de futebol, que são os únicos a perder (são as únicas organizações que não ganham direito com o futebol apesar de serem elas as responsáveis pela sua existência).
Um abraço,
Caro Rui,
ResponderEliminarParece-me que o modelo de negócio centrado na plataforma "norte -sul", está a dar lugar ao modelo de negócio "aviário". Que também é, em certa medida, um modelo de negócio "norte-sul", porque não temos natalidade que alimente este fluxo. A vitória no europeu dos sub-19 encaixa-se na perfeição neste modelo. Já todos vão ser vendidos a 15 ou 20 milhões. O "velho" modelo Ajax, mas agora na ótica industrial.
Diria que nesta matéria, os portugueses têm sabido valorizar as suas qualidades de intermediação. Mas será isso suficiente para financiar os clubes e termos equipas competitivas? Temos ambos muitas dúvidas.
SL