sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Escorregar e não cair: o equilíbrio possível contra o Boavista

A primeira meia hora foi para acertar com o sintético. Escorrega um, escorrega outro, até se lesionar o Nani. O Slimani falha um golo cantado, daqueles que nunca falha. O Jorge Sousa foi logo avisando ao que vinha com um dos amarelos mais ridículos do campeonato mostrado ao Montero.

O Marco Silva no intervalo deve ter dado ordens para passarem a jogar em modo de futebol de salão. Bola passada para o pé e mais nada. Deu ordens também ao William Carvalho para se deixar de brincadeiras e tapar o meio-campo todo.

Depois, foi Carrillo uma vez, Carrillo outra vez e mais Carrillo para finalizar. Marcou o primeiro, para desbloquear o jogo, e deu dois de bandeja ao Mané e ao João Mário. Pelo caminho fomos brindados com passes absolutamente notáveis do Montero. Só que o rapaz, no momento de marcar, prefere sempre a nota artística em vez de a meter lá dentro. O Mundo não é perfeito.

Como os jogadores do Boavista não faziam um remate à baliza, resolvemos fazê-lo por eles. Mesmo assim, prefiro o autogolo do Jefferson contra o Maribor. Neste, do Jonathan, faltou convicção. Se temos que marcar sempre um autogolo pelo lateral esquerdo, então devemos escolher aquele que o faz da forma mais competente.


(Falta uma nota para o Paulo Oliveira. Por princípio, desconfio sempre dos negócios que fazemos com o Guimarães. O rapaz parecia-me um buraco. Pouco a pouco, começa a dar alguma tranquilidade aquela defesa)

2 comentários:

  1. Um buraco sem fundo, este P.Oliveira..Quém passa por aquela zona, desaparece :)

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    1. Boa. Hoje não deu hipóteses ninguém mesmo nos lances de cabeça.

      SL

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