quarta-feira, 13 de março de 2013

Com o Jesualdo é mais seguro

Dizem-me que andamos em campanha eleitoral. Não dei por nada. Apesar de desatento, é normal que não saiba de nada.

O Bruno de Carvalho ganha se estiver calado. É normal que capitalize o descontentamento, que é muito. Se disser alguma coisa, arrisca-se. É possível que saia asneira. Nem toda a gente se esqueceu dos russos e dos fundos sem fundo.

O Couceiro precisa de dizer alguma coisa, mas não deve saber bem o quê. Se o Bruno de Carvalho disser alguma coisa, ganha oportunidade de dizer alguma coisa também. Pelo menos para dizer que é contra.

Na dúvida, ninguém tem nada para dizer e muito menos para fazer. Sobra a questão do Jesualdo. Se for para nada fazer, com o Jesualdo é mais seguro.

18 comentários:

  1. Só não percebi a parte dos fundos sem fundo. É por serem russos? O chelsea não se queixa... Explica só melhor essa ideia...

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  2. Ó liedson agora viraste lambuças? pareceu-me! se queres defender a continuidade e o mais do mesmo com o couveiro peyroteu que por acaso ainda não apresentou uma UNICA ideia decente então prepara-te para fechar este blog se o Bruno não ganhar porque será este o destino do sporting enquanto aquela corja continiuar a por lá os "seus" candidatos branqueadores de incompetencia acumulada de 18, digo 18 anos!

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  3. É sintomático da nossa agonia, vermos tantos sportinguistas crentes que Bruno Carvalho é o "Messias".
    Um candidato, tão fraco como os mais fracos, e cujo único argumento que se lhe conhece, é o de apontar Couceiro como o presidente da continuidade.

    O verde é a nossa côr, mas não dá para ter esperança num clube assim.....

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  4. NPR o teu messias é o peyroteu miniatura? muda de clube porque não és sportinguista de certeza, deixa de ser otario e esquece lá os croquetes que estão mesmo a acabar! no dia 23 vais ter uma azia do caralho, temos pena, eu pelo menos vou contribuir para isso com os meus 9 votos e tu será que podes votar, além de escrever merda por aqui?

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  5. Está difícil de ter uma conversa sobre as eleições do Sporting sem gramar com insultos. Que pobreza, liedshow.

    Quanto aos candidatos, também não tem sido bonito de se ver: se um é o desconhecido o outro é conhecido pela merda que fez; se um arranja fundos obscuros o outro vende-nos aos bancos; se um é da dinastia o outro é desempregado. A única coisa em que ambos parecem estar de acordo é que o caminho passa por repetir evidências até à exaustão.

    Enfim... à falta de um candidato que nos deixe tranquilos, vamos ter de arriscar. E pessoalmente, para arriscar, prefiro que seja numa lista bem diferente da que nos trouxe até aqui.

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  6. Sintomático é não se poder falar das eleições sem o pessoal entrar no apedrejamento. Como se as candidaturas fossem compostas de anjos dum lado e demónios do outro. Como se uma grande percentagem de sócios não esteja a hesitar entre um voto mais conservador ou arriscar na ruptura. Como se não fossemos todos sportinguistas independentemente da candidatura que preferimos.
    Contra mim falo, por estas e outras nunca fui nem serei sócio...

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  7. Lembro que estilo trauliteiro e ofensivo de alguns apoiantes do candidato Bruno podem vir a ajudar a decidir os muitos indecisos, e aposto que não no sentido que os primeiros mais desejariam. Às vezes mais valia mesmo estarem calados se não souberem apresentar os seus argumentos de forma civilizada mesmo com a terrível ameaça do fim dos croquetes coisa que só pode interessar à imensa minoria de sócios e adeptos de Lisboa, pois os outros poderão continuar a comer o que quiserem e a pagar como de costume.
    SL

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  8. Boa análise das eleições no Sporting. Eu sou sócio e sinceramente não sei o que fazer. Nas últimas eleições votei naquele candidato jovem, que se apresentava com investidores estrangeiros e que apesar de não ter passado criminal era apontado como um "terrorista" pelos candidatos que estavam carregados de problemas com a justiça. Era um tal de Bruno de Carvalho.
    Mas reforçando a ideia do A. Trindade, estas eleições estou indeciso. Não, não quero mais croquetes, mas não sei se quero votar no candidato cujos apoiantes parecem querer fazer das eleições do Sporting uma coisa do tipo das eleições da Venezuela...
    SL,
    João

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  9. Caro anonimo das 14:42, a questão aqui não se trata de ser eleições tipo Venezuela, é mais grave que isso, muito mais grave, estas podem vir mesmo a ser as últimas eleições do Sporting Clube de Portugal, dependendo dos sócios, o meu medo e da maioria dos sportinguista é precisamente esse, que os sócios sejam uns burros e entreguem o clube ao "sistema" e toda a gente sabe quem é esse "sistema" que se prepara para vender o clube aos bancos e fazerem dele o que bem entenderem sem que os sócios e adeptos (excluo aqui os simpatizantes) possam fazer nada, é por isso que eu vou votar convictamente na roptura e sangue novo, estou fartíssimo da máfia que lá está instalada e que despreza os sócios e adeptos do clube, a mesma máfia que faz ameaças de morte a certos candidatos que não interessam a eles, isto tem de acabar a bem ou a mal, o clube tem de voltar a ser dos sócios.
    SL,

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  10. Por acaso continua sem explicar a parte dos fundos... mas ok, acho que já se percebeu que não há é explicação...

    Ab.

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  11. A última vez que li jornais na Venezuela as eleições são pluripartidárias, com voto secreto e "um homem, um voto". Só se se estão a referir a uns tipos que perdem sistematicamente e fazem uns golpes de estado, umas arruaças públicas, etc...

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  12. Apoiado caro Leão.
    Sé é para exemplos de má democracia não seria a Venezuela o caso a escolher. Mais mediático e acertado seria escolher os grandes EUA que com o seu sistema de delegados que permitem a eleição do presidente com menos votos (lembro o Bush Jr.) ou, melhor ainda, o sistema de castas em vigor nos clubes em que num hábito muito à moda do Antigo Regime ou num ainda juvenil liberalismo vintista ou republicanismo de 1910, se permite um voto censitário em conformidade com a antiguidade. Somos todos iguais, mas uns são mais iguais do que os outros. E outros ainda mais diferentes pois são da província. E ainda falam da Venezuela.


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  13. O amigo liedshow, representa na perfeição o retrato de uma grande parte da nossa massa associativa.

    O desespero é de tal ordem, que basta surgir um qualquer vendedor de ilusões, cuja única qualidade apontada pelos seus apoiantes é ser "diferente" de todos os outros, para garantir o apoio desse bando de galinhas sem cabeça.

    É como já digo há algum tempo, o fundo do poço ainda vem um bocado mais abaixo.....

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  14. Há um individuo que traçou uma meta: ser presidente do Sporting custe o que custar. Falhou à primeira foi arrogante e desestabilizador, mas levou a "água ao seu moinho". E curiosamente ou não há uma rede na Internet 100% interventiva em seu favor. Basta um blog dizer algo de mal sobre ele para ser logo atacado, e por vezes ofendido, por 6/7 comentadores no activo. O anterior presidente foi uma nulidade. As criticas, no geral, são justas mas tenho muitas dúvidas da capacidade de BC ser presidente do Sporting! E da sua equipa, onde existem pessoas que não são sócios ou são sócios recentes! Para além de Virgílio e Inácio(???) para o Futebol! não basta querer é preciso saber!

    PS- Ganhe quem ganhar, eu e os meus familiares não deixaremos de ser sócios do Sporting Clube de Portugal. Todos os que se dizem ser adeptos do Sporting DEVEM ser sócios, só assim o Sporting pode ser grande.

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  15. Meus caros,

    As eleições no Sporting não são propriamente um tema da minha predilecção. A maior parte das vezes não há nada a dizer. Uns têm uma fezada num candidato outros noutros. Mas estamos sempre a falar de fezadas.

    Agora, o que é insuportável são os comentários dos talibãs. As eleições, no Sporting ou noutra qualquer instituição, são o exercício supremo de democracia. São um exercício de debate desejavelmente informado. Depois das eleições, somos todos do mesmo clube. Há quem não pense assim. Não sei se sou capaz de ser sócio de um clube que tenha um sócio como eu. Agora, não me concebo como sócio de um clube que só aceito sócios como eu.

    SL

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  16. Meus caros,

    Apenas para esclarecer: a minha citação da Venezuela não tem a ver com uma acusação de falta de democracia. Não sei porque leram isso mas parece que foram várias pessoas, portanto a culpa deve ser minha. O âmbito da minha intervenção tinha a ver com o tom de ofensa e de "vida ou morte" que para certas pessoas estas eleições parecem ter. Isso fez-me lembrar a Venezuela, onde talvez por razões muito mais justificadas do que no caso de um clube de futebol as pessoas vivem as eleições com uma intensidade quase sem igual.

    Não quero nem vou fazer comentários que comparem graus de democracia entre vários países: não é matéria que domine nem este é o espaço certo.

    SL,
    João

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  17. Caro João

    Tem toda a razão, a sua afirmação sobre a Venezuela foi treslida. Mas olhe que todos os espaços são certos para discutir a cidadania e a democracia. Sobre cuja essência o Trindade discorre, referindo esse absurdo da negação do princípio de "um humano, um voto". É apenas um palpite, mas creio ser sobre essa base que assenta a perpetuação no poder dos notáveis sportinguistas, apenas interrompida quando alguém nos prometeu um bigode, o Rijkaard e mais umas unhas, e afinal quase deu cabo da agremiação. Porque a democracia, como diria o doutor Jesualdo, é como os melões...

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  18. Meus caros sportinguistas (acredito que do coração, como eu sou)não se esqueçam que mais importante do que não ganhar, é não perder. Esse perder que se nos tem entranhado de tal forma, que chegou a este ponto. O desespero.

    Felizmente o remorso não mata, senão já não tínhamos sócios. Mas se acreditaram nos últimos 20 anos em vendedores de sonhos que passaram pelo Sporting e aparentemente isso não vos incomodou, tentem ganhar desta vez e se ainda isso não for possível que ao menos não percam nem façam perder o grande Sporting CP.

    Saudações

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