Como diz o Rui Monteiro, o Moniz Pereira é, sem dúvida, o principal símbolo da fantástica escola de atletismo leonina que levou o nome do Sporting e de Portugal a todo o mundo. No entanto, no meu imaginário sportinguista, estará, para sempre, aquele beirão de Vildemoinhos das… 2h 9m 21s em LA… Aquela longa madrugada, a sucessiva eliminação de adversários directos através da manutenção de ritmos muito elevados, a angústia de adivinhar, contudo, que, caso os três na cabeça da corrida chegassem juntos à meta, tudo acabaria, como de costume, com mais uma triste “vitória moral”, aquele épico ataque (ia dizer, leonino…) do Km 38 para tentar mudar o curso da história, os adversários a ficarem, passo a passo, cada vez mais longe (mas seria suficiente para o sprint final?), a entrada no estádio e, por fim, a glória! Depois, o orgulho naquele sorriso emocionado, mas tranquilo, perante o hino. Ao nascer do dia, a luta, imagine-se, por ter aquele poster d’A Bola (acho que, por qualquer motivo, o Benfica não jogava nesse dia…)…
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