domingo, 6 de maio de 2018

O título já está!

Tinha prometido a uns amigos portistas que lhes havíamos de entregar o título. Tinha mais confiança no Sporting do que no Porto para se chegar a essa classificação final. O Porto fez a sua parte mas se não tivéssemos feito a nossa não chegavam lá. Foi o Sporting que decidiu o título, foi o Sporting que impediu que o Benfica fosse penta-campeão. Como diz o nosso Primeiro-Ministro, palavra dada, palavra honrada!

Há quem possa pensar que teria sido melhor ganhar ao Benfica e assegurar, desde já, o segundo lugar. Quem pensa assim pensa mal. Se ganhássemos, o Porto podia chegar ao título ganhando ao Feirense, convencendo-se, erradamente, que tinham algum mérito. O Jorge Jesus pensou nisto tudo muito bem e, feitas as contas, acertou. Mudar a equipa para voltar a colocar o Piccini e o William Carvalho a jogar, mesmo que entrapados, e o Bryan Ruiz a extremo era a melhor forma de garantir que não nos passaria pela cabeça ir para cima do Benfica, passando a estar o resto da equipa com um olho no burro e outro no cigano. Não vamos qualificar ninguém, não seria próprio, mas sempre se pode dizer que o Rafa transformou o Piccini num Schelotto e que o Samaris se chegou a isolar depois de ter atravessado o deserto do nosso meio-campo com um simples cantil de água.

Se a estupidez do treinador fosse pontuada, ao intervalo devíamos estar a enfardar umas duas ou três. Felizmente não é. Ainda nos podemos queixar de um “penalty” que o amigo Xistra deixou por assinalar, devido ao mata-leão que o Ruben Dias aplicou ao Mathieu. Esse rapaz do Benfica confunde um retângulo com um octógono e a luta livre com futebol. Não lhe bastou o Mathieu e teve de arrear também no Bas Dost e no Gelson Martins. O amigo Xistra voltou a não assinalar novo “penalty” e a não marcar livre e correspondente vermelho. Não são só os jogadores que confundem as modalidades e as geometrias.

Na segunda parte, com a saída do William Carvalho, ficámos de imediato em superioridade no meio-campo. Não se deram mais abébias aos jogadores do Benfica e procurou-se engonhar o jogo no meio-campo adversário. Engonhámos sempre bem, não se correndo qualquer risco de se marcar golo e não se atribuir o título ao Porto. O jogador mais perigoso acabou por ser o Ruben Dias. Foi perigoso para as trombas e o pescoço dos adversários, (des)construindo assim mais jogadas com perigo (de golo) do que o Gelson Martins e o Bruno Fernandes juntos.

Face ao sucesso alcançado, tenho medo que esta tática venha a ser reproduzida nos dois últimos jogos da época. O Jorge Jesus é muito apegado a táticas, sobretudo quando são bem-sucedidas, como foi hoje o caso. É muito cioso das suas ideias e embirra quando alguém não concorda com elas. É melhor não o avisarmos que contra o Marítimo e o Aves o empate não serve. É um pormenor e não deve ser um pormenor a estragar uma tática ou uma ideia.

24 comentários:

  1. que futebol tão sem sal....
    antigamente perdíamos e ficávamos satisfeitos pela exibição... agora ganhando ou empatando acabámos sempre com uma sensação de enjoo...
    os pormenores são muito importantes e receio que o Jesus já não se lembre como é que se jogue para ganhar...
    Abraço

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    1. Meu caro,

      Não só se esqueceu como está tão contente com esta ideia de jogo que não quer outra. Para mim, tinha as malas aviadas.

      SL

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  2. Caro Rui:
    JJ é um exemplar típico do pintas tuga: cabeleira grande, pintada e penteada, fatos duas medidas abaixo, chcla ao canto da boca, discurso com igual proporção de palavras caras e biqueiradas na gramática.
    Na atitude mental, afina pelo mesmo diapasão: delírio pós-imperial de grandeza, raciocínio retorcido e confuso, naquela base de: “ se não perceberem puto do que digo, vão achar que eu sou muita inteligente”.
    Tudo isto seria ultrapassável e até de comprovado interesse folclórico, se JJ não apresentasse a característica mais penalizadora do “ homus pintarolus lusitanus”: ser cagarolas!
    JJ tem uma predilecção por perder momentos decisivos. Assim de cabeça, duas finais da Liga Europa, um campeonato para o Porto em que acaba o jogo decisivo ajoelhado e, já no Sporting, usando como exemplo esta época, empata com os restantes quatro primeiros em casa, e perde com dois deles fora. Bastava ter ganho ao Porto e Braga ou Benfas em casa para ser campeão.
    Mas, diz-me o Rui: venceu o Porto nas meias finais da Taça, e na final da Taça das Caricas!
    Calma, amigo: nessas entra o herói não cantado do Sporting: o “ homo patricius silenciosus”: o nosso grande Rui.
    O Rui tem a atitude típica do tuga que emigra: farto de aturar pintas, é calado, trabalhador, digno e com capacidades profissionais inauditas. Tem-nos salvo vezes sem conta, tal como ontem, e até na Selecção faz o mesmo ( embora aí, coitado, tendo que aturar outra típica figura portuguesa, o “ homus santarronicus falsus humildis”)
    Portanto, não sei se aconselho uma ida à Madeira ou ao Jamor. O pintas é capaz de fazer umas tácticas para jogar com o Real Madrid, que podem dar resultado, o habitual nele, ou seja, perder por poucos.
    Falta, pata completar o trio de influenciadores no status da nossa equipe, o nosso presidente: “exemplar diferente de pintarolas, castigado decerto em pequenino com o clássico: “ tu, gordo, vais á baliza!”, teve o sonho de, já em adulto, não jogar mas andar perto dos jogadores, para se sentir como se tivesse jogado.
    Já fez obra, a maior das quais colocar na estátua do leão em frente ao Pavilhão João Rocha, de um lado uma frase de José de Alvalade, do outro uma sua, estabelecendo a partir daí a bitola de comparação que teremos que usar, segundo ele, claro.
    Pois este homem baixinho ( há um provérbio que caracteriza os baixinhos, mas não vou citar, porque não sei se o presidente dança), este “ Ozymandias, king of kings”, nas palavras de Robert Blake, ontem cometeu um erro:
    Em vez de estar em Barcelos a falar uma hora para a equipa de hóquei, para lhes dizer que se não estão cá para vitórias, não estão a fazer nada, o que levou os rapazes desse nobre desporto do aléu a terem que regressar com um empate e, no dizer do líder, a não estarem cá a fazer nada ( coitados, dão tudo por tudo), ficou em Lisboa, pensando que ía ganhar e dar uma volta olímpica, que dá sempre nas vitórias, já que quando é assobiado ou perde, dá-lhe o lumbago.
    Face a isto tudo, e em conclusão, o grande Rui vai seguir o que lhe dita a sua personalidade, e emigrar.
    Ficamos nós com as favas...
    Um Abraço
    José Lopes

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    1. Caro José Lopes,

      O JJ é o que se chama em linguagem técnica um "cagão". Nestes jogos monta a equipa para condicionar o adversário. Nunca lhe passa pela cabeça que deve ser ao contrário, isto é, o adversário é que deve montar a equipa para condicionar o nosso jogo. É uma mistura de medo de perder e de medo de ser feliz.

      A Saída do Rui Patrício vai ser uma machadada nas nossas aspirações. Não se consegue arranjar nenhum que lhe chegue sequer aos calcanhares, como se vê com o Porto e o Benfica.

      SL

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    2. Parabéns aos dois.
      Excelente post e excelente comentário do do José Lopes. Só não foram os mais brilhantes comentários ao jogo porque o forcado amador que treina o SLB se esmerou num discurso de puro humor nonsense.
      Ficam com um segundo honroso lugar.
      Parabéns mais uma vez.
      SL

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  3. Excelente comentário José Lopes.
    saudações leoninas.
    Vítor Cruz

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    1. Caro Vítor Cruz,

      Grande (e merecido) comentário ao comentário grande do José Lopes.

      Um abraço

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  4. Fartei-me de rir com o seu post e o comentário de José Lopes, brilhantes os dois. JJ esta a testar o coração dos Sportinguistas, esta angustia é pior que uma prova de esforço.
    No Funchal, só par chatear, vai jogar com 2 pontas de lança e vai mandar o William mais cedo para
    o Leicester. No Fim do jogo vai propor a Bruno de Carvalho uma estatua em Alvalade para.....RUI PATRÍCIO. Mas o que é incrível...vamos ficar em 2º lugar na Liga e Ganhar a Taça de Portugal. Nem nos melhores sonhos!
    SL

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    1. Meu caro,

      O verdadeiro "post" é do José Lopes. Só escrevi o meu para o estimular a escrever o dele.

      Quanto ao segundo lugar e à Taça de Portugal, vamos ver, como diz o cego. No Marítimo vai valer tudo.

      SL

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  5. Meu caro Rui, muitas vezes aqui se escreveu sobre o carácter revolucionário da gestão que Jesus faz do plantel ao seu dispor. Refiro-me ao clebrado esquema táctico em que o Sporting decide realizar os jogos com menos um. Essa inovação estratégica, chamemos-lhe assim, teve várias consequências que, normalmente, se traduziam, pensávamos nós, em coisas simples como: incapacidade para comandar os jogos, cedendo a liderança aos adversários; desgaste precoce das "peças" mobilizadas para o jogo do "um a menos", como aconteceu com o saudoso Alain Ruiz, ou com aquele muito estimado [por JJ] jogador que ninguém viu, o imaginário Matheus Oliveira, que era, como se sabe, filho do pai dele.
    Ficámos hoje a saber que a táctica do "um-a-menos" visava confundir os adversários, e os seus treinadores, mas que havia variantes e alternativas. Neste jogo JJ inovou e aplicou com o sucesso que o Rui descreve a táctica do "três a menos". Que não restem dúvidas: foi Jesus que optou por levar para a Madeira a decisão sobre os milhões da próxima época; foi ele que decidiu atribuir ao Porto o título de campeão, sem ter que esperar pelo jogo desta noite. Ficou assim muito claro que numa coisa Jesus se especializou ao longo dos dois últimos anos: jogar pior que os adversários e ter uma capacidade crescente para decidir quando e como os outros nos vão ganhar os títulos que perseguimos desde que BC começou a gerir empresas. Admito que Ruiz, o Brian, será a próxima "peça" a ser descontinuada, por desgaste irreversível nesta jornada que Jesus percorre a caminho do nosso purgatório.
    Eu aproveitaria a eventual conquista da Taca - caso joguemos pelo menos aí com uns 9 jogadores - com uma táctica não superior ao "dois-a-menos", isso é francamente possível - para por um ponto final nesta tão intensa relação entre o Sporting e o seu treinador. Está na altura de Jesus se dedicar à investigação aplicada, e o Sporting, clube com profundas raízes humanitárias, incapaz de sacrificar os desejos naturais dos seus, atirando-lhes tochas, pode prividenciar a Jesus uma generosa bolsa de doutoramento a pagar em prestações suaves, ficando assim associado ao que de notável Jesus vier a produzir. Há um título para a Tese que me atrevia a sugerir: "Tornar escassos os recursos abundantes: A táctica do "um-a-menos" e as suas variantes - "dois-a-menos" e "três-a-menos" -para os grandes jogos". Alternativamente recorria ao Francisco Geraldes e propunha "Ensaios sobre a Cegueira: o auto-contentamento na derrota frequente".
    Como o Sporting pensa em tudo BC, o ainda Presidente, deve ser nomeado orientador oficial da Tese, sendo ele também comtemplado com uma bolsa de orientação. Quinze mil mensais, já incluindo despesas administrativas, a pagar durante dois anos, porque a vida custa a todos.

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    1. Caro JG,

      Vocês hoje decidiram todos escrever melhor do que eu? Não me chegava o José Lopes? Brilhante.

      SL

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    2. Meu caro Rui, obrigado pelo elogio vindo de quem vem. A blogosfera leonina tem destas coisas, desta estranha arte de ser sportinguista muito bem traduzida no "leit-motiv" deste brilhante blogue: "falaremos do Sporting, mais mal do que bem". Os que querem mudar, os que não se conformam, os que não abdicam do espirito crítico, são assim. Não desistem de ser do seu Sporting mas são implacáveis com os salvadores da(s) pátria(deles). O Sporting nunca será uma sociedade unipessoal servido por cagões hipervalorizados que se acham os "Donos disto Tudo"
      Um grande abraço.

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  6. Este blog tem como título uma homenagem a Milan Kundera, mas podia muito bem ser 'O Nome da Rosa' pois, tal como Umberto Eco, dizem verdades fundamentais com recurso ao humor mais refinado. No entanto, nunca subestimem o Jorge... de Burgos.

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  7. Caros Amigos:
    Parafraseando Mark Twain, os vossos elogios são largamente exagerados, mas obrigado, ou “obrigades”, como diria o JJ.
    Caro JG, já diziam os romanos, que a sabiam toda: “ridendo castigat mores” ( arre, sou mesmo culto, serei croquete?).
    O caro JG tem toda a razão, já o velho Darwin dizia que a evolução vem da diferença.
    Este espaço, como o do grande Álamo, o “Leoninamente”, são aqueles que me dão a força para sobreviver neste vale de lágrimas que é o ser sportinguista num rude país de lamps.
    Continue, caro Rui, que cá estaremos para apoiar, criticar, já que, como dizia o grande Vasco Santana” morrer por morrer, que seja a rir!”
    Só para acabar, e para vos animar: JJ vai introduzir, já no próximo jogo, uma inovação: vai adoptar a afamada técnica de Joachim Low, seleccionador da Alemanh: coçar a zona gonadal ou os orifícios natirais e depois cheirar os dedos! Diz ele que tal o elevará a cumes nunca atingidos do nirvana táctico. Esperamos para ver, mas não aconselhamos ninguém a apertar a mão de JJ a seguir!
    Um grande Abraço
    José Lopes

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    1. "coçar a 'zona gonadal'[sic] ou os orifícios natirais[sic] e depois cheirar os dedos!"... Eisch! really?
      Devias ter saído da mesa quando o monte de fichas parecia o Everest... E, by the way, sabes que o Samuel Langhorne Clemens estava a falar do seu obituário, right?

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    2. Caro Anónimo:
      Com licença do Rui, vou-lhe responder.
      Para sua informação:
      - Gosto tão pouco de gente que se esconde atrás do anonimato, como também detesto jogos de azar. Como tal, "fichas"? Hmm, bad taste...
      - Também só me dirijo a familiares ou amigos de longa data na segunda pessoa do indicativo. "Tu"? Bad taste, again...
      - Essa de me atirar com o verdadeiro nome da grande personalidade cujo "pen name" foi Mark Twain, era de todo escusada. Também o sei, como sei o contexto em que usou a frase, daí ter escrito "parafraseando", e não "citando". Está em qualquer dicionário a diferença.
      Na verdade, saíram duas palavras incorrectas. É a sina dos correctores automáticos dos iPhones. Sei, até por imperativo profissional, que os termos correctos são "genital" e "naturais". Peço desculpa pela ofensa à sensibilidade do douto comentador. É sempre bom saber que os censores não acabaram em Portugal com o fim do Estado Novo, convém estar de sobreaviso.
      Quanto aos factos que refiro, as críticas devem ser enviadas ao cuidado do Sr. Joachim Low. Apenas quis demonstrar que JJ ainda pode progredir, enquanto "cagão" (citando o caríssimo Rui), para padrões mais europeus e consensuais.
      Agora, a sério: quando tenho um pouquinho de tempo e o caríssimo Rui me deixa aqui divagar um pouco, não estou em campeonato nenhum, não ganho nada a não ser divertir-me um bocado.
      às vezes sai melhor, às vezes pior. É a vida, como dizia certo Engenheiro.
      Como tal, deixe lá as fichas para os ludomaníacos.
      Tenha calma, leia o velho Huck Finn e relaxe, mas não ao som do Zappa, ok? Na verdade, os "Mother of Invention", ao contrário do tio Samuel, não passam de uma nota de rodapé hipervalorizada da história do rock, com droga e presunção a mais, e génio a menos.
      Saudações leoninas.
      José Lopes

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    3. antes de mais alguma coisa, as minhas sentidas desculpas por ter faltado à convenção tão querida aos povos da orla mediterrânica e usado os termos de endereçamento na 2ª pessoa [o respeitinho é muito bonito e toda a gente sabe os efeitos nefastos desta prática nos anglos ( e saxões)], endereçamento despachado, vamos às fichas: my bad, uma metáfora que permite o focus na situação de partida, em lugar do focus no sentido a transportar reflecte pobreza do autor (moi, bien sûr).
      Fique V. exa. com a consciência tranquila: o meu problema é com o afagar das partes e posterior degusto do resultado e não, de todo, com a observância dos termos (ou spelling check).

      Agora, o que realmente me chateia: dizer que o Zappa não é um génio. Não é um Fernando Lopes Graça, mas anda lá perto. Alem disso era um tipo com posições conhecidas contra o uso de drogas. Já eu estou com de acordo com este:
      “not all drugs are good.. some of them are great”

      ― Bill Hicks

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  8. E ao 6º ano o Sporting foi campeão, Cesar Bruneav levado em ombros à procura da sua Filomena, entretanto filada.
    Um sonho de primavera
    SL

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    1. “It's better to have something to remember than anything to regret.”
      ― Frank Zappa

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  9. "antigamente perdíamos e ficávamos satisfeitos pela exibição... agora ganhando ou empatando acabámos sempre com uma sensação de enjoo..."

    Está tudo dito aqui. Jogar e perder sem problema. Jogar mal e não perder, amealhando 1 ou 3 pts é uma vergonha.

    Que saudades dos anos em que acabavamos em 3º ou em 2º, estando a jogar para cumprir calendário desde Dezembro, mas que no fim da época dava direito a festejo por ter jogado o melhor futebol do campeonato. Devia ser sempre assim!

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    1. Sim, tem toda a razão, agora acabamos em 2º ou 3º (ou 4º), não jogamos a ponta de um chavelho e ainda temos um plantel e um super treinador com custos que nunca se viram no clube.
      A evolução é notória.

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    2. Com a diferença de que agora os jogadores serem valorizados ( pelo que treinador faz em termos tácticos ) e sairem por valores interessantes. Mas tem razão o melhor é pagar pouco ao treinador, jogar futebol bonito, ganhar zero ( porque no fundo o gajo caro já venceu 2 troféus e ainda tem a possibilidade de um 3º ), vender jogadores a 10/11M e ir para o Marquês festejar o campeonato do melhor futebol praticado.

      Tem razão será muito melhor assim.

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  10. "Foi o Sporting que decidiu o título, foi o Sporting que impediu que o Benfica fosse penta-campeão"
    Queres dizer que o campeonato do Sporting se resume a impedir que o Benfica seja campeão?!?

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  11. Nunca Acabem.
    É só professores universitários que constantemente elegem trapaceiros, vigaristas e taberneiros.
    Depois lê-se e ouve-se isto.

    Jorge Gonçalves

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