O Freitas Lobo não nos cansa de surpreender com ângulos de análise que a nenhum mortal ocorreria. N’ “A Bola” de hoje explica-nos que o “jogador em campo é um … produtor de jogo. Parece óbvio, mas não é tão linear. Porque gera esse jogo a partir de onde o observa e como o observa. Por isso, a importância da posição e talento (características) estarem em sintonia o mais possível. A soma dessas posições com as características faz a organização da ideia de equipa. A produção de jogo pode assim mudar se mudarem os pontos de observação (e acção). Os jogadores que observam mais coisas no jogo têm, também, capacidades de o desequilibrar em acções individuais, raramente o conseguem colocados preferencialmente num flanco. O seu ponto de observação e acção fica limitado”.
Esta é uma ideia radicalmente nova. Assim se explica como o estrabismo do Diamantino lhe permitiu ver mais coisas ao mesmo tempo que o comum dos jogadores, transformando-o num dos melhores jogadores portugueses de sempre. Quem pensa que o Futre foi o que foi por ter um pé esquerdo fenomenal, engana-se. Futre foi o que foi porque era vesgo.
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