Ser pressupõe conhecimento e consciência. Não se é o que não se sabe ou não se tem consciência. Percebo perfeitamente que o Rúben Amorim não afirme que o Sporting é candidato ao título. Não sei o que é o Sporting ser candidato ao título. Esqueci-me do que é ou de que possa ser, sequer. O envelhecimento tem destas coisas: as memórias esvaem-se no tempo e o passado é uma nebulosa. Podia aprender mas não sei como. Conheço benfiquistas e portistas que sabem, mas o que eles sabem não me aproveita, pois sou sportinguista.
No sábado vamos jogar contra o Porto, candidato ao título. Joga um candidato ao título contra outro clube que não sabe o que é ser candidato ao título e, por isso, não pode ser o que não sabe o que é. Os candidatos ao título devem ganhar ou, então, não são candidatos ao título. Os outros jogam, jogo a jogo, e este é só mais um jogo. O Porto joga o título e nós jogamos um jogo, tão-só. Se o Porto perder, perde o título; se nós perdermos, perdemos um jogo. E se ganharmos? Ganhamos um jogo pois, lá está, não se pode ser o que não se conhece, o que não se tem consciência de ser.
Bom texto. É isso mesmo. Mas também é certo que esse jogo nos permitirá ser aquilo que ainda não somos. E espero que assim seja. Que seja, sobretudo, um grande Sporting. E creio que assim será!
ResponderEliminarCaro Pedro,
EliminarÉ isso que se pede, que seja um grande Sporting! Vai ser, estou convicto disso.
SL
Rui Monteiro:
ResponderEliminarClaro que não somos candidatos ao título. Vamos ganhando, mais nada. Agora o que me trás aqui à colação é outra coisa:
Ontem o treinador de futsal do Portimonense, pessoa sempre bem informada e a Federação de Andebol Cubana, davam atriste notícia da morte do Quintana ( para mim o melhor guarda redes de andebol do mundo.
Saiu a responder somente a Federação de Andebol Portuguesa e pedindo respeito pela familia. O que fez muito bem.
No entanto, há coisas que nos dá que pensar. Como é que o treinador do futsal do Portimonense teve conhecimento da morte do Quintana? E a Federação Cubana?
Mentes perversas e conhecendo a nomenclatura do Porto ( clube e seu polvo ) pensarão o seguinte: não será que estão a esconder a morte do jogador, com impacto nacional e internacional, até que passe o jogo com o Sporting? Ou será que darão a informação da morte do jogador, na véspera do jogo, para introduzir uma espécie de " doping mental " nos jogadores do Porto?
É que, com aquela gente, tudo é de esperar. Lembra-se do caso do atropelamento de um jogador russo do Porto?
Um abraço
Meu caro,
EliminarAs notícias são contraditórias e não há nenhuma comunicação oficial. Espero que não, que continue a lutar pela vida.
Espero que o Porto não faça nada disso. Há coisas com as quais não se brinca. O Quintana é um jogador que admiro, como amante de andebol, apesar de ter sido um grande obstáculo às nossas vitórias. Deu um grande contributo para a melhoria da nossa seleção. Sem ele, não teríamos os recentes sucessos em competições internacionais.
Um abraço,
Em 1999/2000 e 2001/2 o Sporting não era candidato ao título. Em 2015/16 era e chegou a ter sete pontos de vantagem do Benfica.
ResponderEliminarMoral da história o Sporting é campeão quando não é candidato. Por mim, juro a pés juntos : O Sporting não é candidato ao título.
SL
João Balaia
Caro João,
EliminarÉ isso mesmo! Não éramos candidatos ao título quando o ganhamos as duas últimas vezes. Eu juro duas vezes: o Sporting não é candidato ao título!
SL
Caro Rui,
ResponderEliminarExcelente sumário. Sugiro ao Rúben Amorim que tente esta linha de argumentação numa próxima conferência de imprensa. Talvez eles entendam.
Entretanto o que me deixa esperançado é que os que sabem o que é ser candidato ao título parecem achar que afinal os candidatos somos nós. Mas não nos devemos distrair com isso. O próximo jogo para nós vale 3 pontos, se para eles vale mais isso é lá com eles...
SL
Caro João,
EliminarEles gritam que nós somos candidatos para que alguém acorde e acabe com isso! Não acho que ninguém esteja a dormir, bastando lembrar os 12 penalties do Porto e os três nos dois últimos jogo. Resta saber se vão conseguir fazer o que ainda não conseguiram, embora a vontade não lhes falte: acabar connosco.
SL