Circula por aí no confinamento (agora
apenas se circula nas redes ou adjacentes digitais) uma narrativa da
conspiração para imbecis, e uma Nova
Teoria da Admiração, resultante de uma parceria entre o politécnico de Cama
Porca, em Alhandra, e o politécnico de Catraia do Buraco, Belmonte. Interessa-nos
mais esta última, já que a narrativa da conspiração, radicando num conluio
hipoteticamente liderado pelo Sporting, esquece que o Paços de Ferreira tem os
mesmos pontos do Benfica, estando a uns meros dois pontos do Braga e a seis do
Porto. Ora, não circulando (por enquanto) nenhuma teoria conspirativa sobre o
domínio do Paços no futebol português, nomeadamente, nos seus bastidores e arrabaldes,
estaremos então perante uma nova normalidade (muito em voga) hegemónica, que
não poderá excluir o Paços, sobe pena de imbecilidade ostensiva. Sérgio
Conceição, quando em recente conferência de Imprensa, refere que o futebol
também se joga fora das quatro linhas (sem se rir), estaria obviamente (também)
a pensar no Paços de Ferreira. Aguardamos uma capa do jornal A Bola sobre o
assunto, mas com entrevistas a jogadores do Benfica.
Interessa-nos, modestamente, a Nova Teoria da Admiração, resultante de
uma parceria entre o politécnico de Cama Porca, em Alhandra, e o politécnico de
Catraia do Buraco, Belmonte; uma teoria onde os investigadores propõem uma nova
forma de conseguir medir os níveis de admiração no futebol português, seguindo o
insólito percurso do Sporting no primeiro lugar do campeonato, através do recurso a novas
tecnologias de som e ultra-sons que permitem escutar, medir e analisar,
estratificando em vários escalões e categorias, facilmente utilizáveis no
futuro. Brevemente esta teoria será melhor explicada no programa da Antena 3,
denominado Fricção Científica. Podemos
apenas, em jeito de aperitivo, avançar que o estudo demonstra que os sons de admiração foram-se
transformando ao longo do tempo, passando de ligeiros e pouco audíveis (muitas
vezes mitigados de cinismo e graçolas) durante o mês de Novembro e Dezembro,
para cada vez mais audíveis e agudos, tornando-se, aos poucos, graves e guturais
entrecortados por ruídos estranhos e cada vez menos audíveis. Isto durante o
mês de Janeiro e início de Fevereiro. Aguardemos.
Extraordinário post. Vou seguir com interesse os proximos capitulos da teoria da admiração:)
ResponderEliminarSL zé pereira
Obrigado, meu caro. Seguimos com interesse...
EliminarCaro Gabriel,
ResponderEliminarO "aguardemos" dá-me esperança. Pode ser que tenhamos de aguardar ainda algum tempo. É que basta um mau resultado para voltar a ladainha do costume e ao "sempre disse que".
Abraço
Caro Rui, mesmo sem a teoria da admiração, Sporting é hoje sinónimo de pasmo. Não apenas pelo que joga, mas porque ninguém contava com isto. A coisa era para ser dividida por dois, e deixar o terceiro lugar da pré eliminatória da liga dos calmeirões para "os outros", sucede de que...
EliminarUm abraço