quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Relojoaria e futebol com Freud à mistura

O tempo de compensação no jogo do Sporting contra o Tondela deu origem a algumas das discussões mais bizantinas que me foi dado assistir. A discussão foi efetuada sobretudo pelo Benfica, institucionalmente, e pelos benfiquistas. Esta discussão é reveladora de má consciência. Os benfiquistas projetam os seus próprios pensamentos, motivações, desejos e sentimentos indesejáveis nos adeptos de outros clubes e, neste caso, do Sporting. Fiquei a saber pela “Wikipédia”, que se trata de um mecanismo de defesa psicológico, mantendo inconscientes pensamentos, motivações, desejos e sentimentos indesejáveis aos torná-los conscientes nos outros pela sua projeção. Chama-se a isto Projeção Freudiana.

Quando o árbitro prolonga o tempo para além dos quatro minutos habituais, os benfiquistas sabem que mais não visa do que criar condições para que o Benfica ainda possa ganhar um jogo ou, pelo menos, não o perder. Sabem-no por experiência própria ao longo dos anos e neste ano em particular, no jogo contra o Belenenses. Sabem-no, mas não o querem admitir. Não lhes passa pela cabeça que o Capela tenha prolongado o tempo de jogo na expetativa de o Sporting o vir a perder. Esteve mais perto de acontecer do que aquilo que verdadeiramente aconteceu. Esta é a minha Projeção Freudiana: ninguém me tira da cabeça que era esta a intenção do Capela. Limpinho, limpinho!

(Prolongar o jogo uns minutos dá para marcar um golo. Por umas semanas dá para marcar três. Limpinho, limpinho!)

8 comentários:

  1. Não és o único a pensar isso. Para mim, capela estava convencido que o Sporting podia ainda perder... fornicou-se.

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    1. Meu caro,

      Acho que foi mesmo assim. Não se trata de uma Projecção Freudiana.

      SL

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  2. Um raciocínio que esquece um pequeno pormenor. Se Capela queria ver o Tondela a ganhar, porque razão não expulsou o William Carvalho na entrada violenta que provocou a lesão do jogador do Tondela a 20 segundos do fim do tempo de desconta?

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    1. Mas por acaso viste o lance? Esta na internet. O William corta a bola e depois toca no adversario.

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    2. O anónimo é burro.

      É burro porque não conhece as leis de jogo, as mesmas dizem que após jogar a bola se acontecer contacto inevitável o jogo segue e na primeira paragem admoesta o jogador. Ora se o WC fosse expulso não teria sequer tempo o Tondela de meter a bola no meio campo.

      Depois é burro porque não conhece as leis da fisica mais concretamente a deslocação e distancia de 2 corpos, a lei de Newton, enfim uma lei que ele teria aprendido caso não tivesse desistido da escola na quarta classe de forma a ir trabalhar para ganhar dinheiro para o vinha como qualquer lampião que se preze.

      Depois é burro porque ainda acredita em mezinhas, fadas e Pai Natal. O Capela que tem o histórico que tem com SCP, lampião dos 7 costados, queria mesmo que o SCP marcasse golo.

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    3. Meu caro,

      William Carvalho e entrada violente na mesma frase não é possível. Mais um Projecção Freudiana. Não é o William Carvalho é Eliseu.

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  3. Deixa lá o Freud e projecções disto ou daquilo. No que toca a desporto em geral e futebol em particular, o problema está na mentalidade. Desde quando o povo português sabe competir? Isso, se calhar, nem Freud explica! O Sporting ganhou à boa maneira portuguesa e ponto final! Qual Freud, qual quê?

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    1. Caro Saraiva,

      Admito que seja o nosso Nuno Saraiva. Tenho de lhe pedir as minhas mais humildes desculpas. É uma falha grave não lhe ter pedido permissão para escrever o que escrevi. Não volta a acontecer.

      Como diz e muito bem: qual Freud, qual quê! É o que diz uma minha amiga psiquiatra quando fala de certos malucos.

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