Tal como celebra a mitologia do
anedotário nacional, atribuindo a Bocage, poeta setubalense, o dichote acerca
do peido da senhora condessa, também agora o peido do senhor Jesus não foi
dele, foi provavelmente do Nelson.
O Nelson, só pode ter sido ele, pôs
a jogar de início o Bryan, o Montero e o Rúben e esqueceu-se do Acuna e do
Battaglia e outras maldades que agora, por falta de paciência e memória, não
me apetece enumerar. Aliás, tivesse eu memória e até correria o risco de me
lembrar de outra Taça conquistada, há não muito tempo, por um treinador
infinitamente menor e com um plantel bem inferior e já com o Nelson.
Felizmente, na segunda parte, o
Salvador (o Nosso) voltou. Jesus pôs tudo na ordem, colocou os do costume, nos
sítios do costume e foi a estória do costume. A equipa de futebol, antes
conhecida por Sporting e agora identificada por "a equipa de Jorge
Jesus", lá foi indo, nem bem nem mal, antes pelo contrário.
Nos penaltis, o Nelson, mesmo que mais
aligeirado de responsabilidades, não se deu sequer ao trabalho de ir para trás
de baliza, como Jesus lhe tinha ordenado. Assim o Patrício não defendeu
nenhuma. Felizmente, os rapazes, superiormente orientados por Jesus que os ensinou
a todos, lá meteram as cinco “batatas”. Da próxima, quando as coisas não
correrem tão bem, já sabemos de quem será a culpa. Da condessa e do Nelson,
naturalmente.
Belo peido!!!! reproduz todo aquele cheiro que suportamos por 2 horas!
ResponderEliminarViva, concordo plenamente com o comentário, mas há aqui uma coisa que me parece bem mais grave e que merece maior atenção... porque, com mais ou menos bazófias do JJ, o Sporting lá ganhou a taça.
ResponderEliminarO que para mim merece maior destaque e maior debate é o facto de um árbitro estar tanto tempo a ver se consegue descobrir forma de não marcar penalty... imaginem o modo de funcionamento daquele árbitro ao longo da partida... e se extrapolarmos isto, para os vário jogos do campeonato, penso que é óbvio que as inúmeras desgraças que acontecem ao Sporting não resultam apenas de um mau karma ou da teimosia do Jesus.