Ontem, para a Taça Lucílio Batista, assistimos a mais um jogo do Gelson contra o resto do mundo. O Varzim foi o menor dos obstáculos. Os colegas de equipa e ele próprio são obstáculos maiores. Os colegas na dúvida, e bem nesta altura, passam-lhe a bola. Ele faz o que lhe pedem para fazer. Vai para a baliza da forma mais direta possível, torneando os pinos que lhe vão aparecendo pelo caminho.
O problema está sempre no último passe. Umas vezes, porque os avançados não aparecem com a rapidez e a acutilância necessárias (ficamos sempre na dúvida se com o Slimani aquelas bolas a atravessar a pequena área não acabariam lá dentro). Outras vezes, porque acaba tudo num centro um pouco para a molhada ou num passe um pouco mais para trás ou para a frente do que o desejado.
Estamos a um “Danoninho” de passar à fase seguinte. Também estivemos a um “Danoninho” de passar à Liga Europa e não conseguimos. Nesta altura, com o desenrolar da época, não nos podemos dar ao luxo de desperdiçar mais nenhuma competição, até mesmo a Taça Lucílio Batista. Esta falta de margem de manobra para errar acaba por pesar nas pernas do William Carvalho, do Adrien e do Gelson Martins e de mais um ou outro.
Caro Rui,
ResponderEliminarContinua a cerimónia em rematar à baliza... É desesperante!
SL e bom ano!
Meu caro,
EliminarDesta vez foi um pouco mais desesperante ainda.
Um bom ano também para si
Falta de confiança... e de força?
ResponderEliminarMeu caro,
EliminarA falta de força vê-se nos pormenores muitas vezes. No remate ou no último passe por exemplo. A falta de força dá em falta de ar. A falta de ar dá em falta de discernimento.
SL