segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Prognósticos só no fim da época

Apesar da época do ano ser dada a balanços a época futebolística vai a meio e portanto é uma altura no mínimo arriscada para fazer uma avaliação. Ainda assim vou arriscar, mas sem prognósticos, só a olhar para o que se passou na "1a parte".

Começo por dizer que ser corrido da Champions não é vergonha nenhuma. 15 dos 16 clubes que se apuraram estavam no pote 1 ou no 2, portanto a menos que se adopte a passagem administrativa não vejo como tornar este 'sistema' mais eficaz para qualificar os favoritos. Nem sequer se apurar para a Liga Europa já envergonha qualquer coisa, seria muito não fosse o facto do Sporting até ter deixado uma imagem positiva na prova. No final do dia contavam mesmo era dois jogos, andámos distraídos com os outros quatro...

Pela Taça ainda andamos. Ainda não percebi se calhámos com o Chaves ou com o Capela. Os dois juntos são fortíssimos (eliminaram o Porto, limpinho) em separado tenho mais medo do Capela do que do Chaves. A ver vamos se estou a subestimar os Flavienses.

Quanto ao campeonato não sou dos que pensam que a culpa de não irmos em 1o é toda dos árbitros. Mas também não me parece justo dizer que a culpa é toda da equipa do Sporting. A verdade andará algures pelo meio.

Sobre a parte que não vemos, não há muito a dizer para além disto. Não fossem histórias como as que se leram em 2016 no "Football Leaks" virem mostrar que esta é uma indústria em que são todos bons rapazes, eu começava a achar que tanto erro para o mesmo lado era suspeito.

Quanto ao que podemos ver, parece claro que não tínhamos equipa para jogar em alto nível duas vezes por semana. Na hora de escolher optámos por uma prova onde apenas jogamos prestígio (e Euros). Não creio que tenha sobrado grande prestígio, os Euros havemos de ver. O que já não vemos de volta são os pontos perdidos em Vila do Conde, Guimarães, Choupana, em casa com Tondela, e na Luz. Esses já foram. Quanto a mim, a ideia era ir buscar jogadores com potencial para serem titulares, impor uma lógica de ter 'duas opções para cada posição'. Era essa estratégia para estar em várias frentes. O que se tem visto é que estes potenciais titulares ou estão em adaptação, ou estão desmotivados por jogarem pouco, ou jogam mesmo pouco. O resultado é que nem temos os tais titulares para as duas frentes, nem os suplentes que precisamos quando temos metade da equipa esgotada. Acho que fariam falta mais "Brunos César", contratações que podem não fazer sonhar mas que se revelam bastante úteis.

Aproveito para desejar a todos um excelente 2017!

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