quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

De inconseguimento em inconseguimento até ao conseguimento final

Vi os últimos vinte e cinco minutos da primeira parte e os últimos vinte minutos da segunda do jogo contra o Setúbal para a Taça de Portugal. Depois de duas derrotas e de uma semana do pior, corríamos o risco de perder o resto da época.

Como diria a nossa ex-Presidente da Assembleia da República, estivemos sempre à beira do inconseguimento. Então o Adrien, no penalty, inconseguiu duas vezes seguidas. O Rui Patrício também ia assegurando o inconseguimento dos jogadores do Setúbal.

Foi de inconseguimento em inconseguimento até ao conseguimento final. Da única maneira que parece possível nesta altura. Lance rápido do Zeegelaar a correr até à linha e a centrar para a cabeçada do costume do Bas Dost. Será que aprendemos com este golo e com os outros que o Bas Dost vai marcando ou é preciso fazer um desenho? É que não se percebe tanto inconseguimento.

12 comentários:

  1. Acima de tudo não se percebe tanta renitência em usar e abusar do Dost.

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    1. Meu caro,

      Exactamente. Não é o Slimani ou o Jardel. Mas basta o lateral ou o extremos ganhar a linha e centrar de primeira com os defesas de frente para a baliza.Ele está sempre lá, na linha do fora-de-jogo, e empurra-a sempre.

      Não é preciso tanta troca de bola e rodriguinhos para trás e para a frente com os apoios frontais à mistura. É fácil, barato não é, mas também dá milhões.

      SL

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    2. Tudo muito giro....e quando a equipa adversária tapar os caminhos para o cruzamento fazemos o quê? E quando os adversário defenderem como deve ser? O Dost servirá para quê? Segurar um candeeiro e iluminar o campo em caso de campos com fraca iluminação, e são tantos por esta liga e país fora?

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    3. Meu caro,

      Neste, como em muitos outros casos, no meio é que está a virtude. Nem se aposta tudo em Bas Dost nem se deixa o rapaz demasiado a secar.

      SL

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  2. Jogámos mal. Ganhámos. Para a história fica o resultado e não a exibição. Estamos nos quartos e agora que venha o Benfica em Alvalade. SL

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    1. Meu caro,

      Não jogámos grande coisa, mas resolvemos fazer o óbvio em desespero: meter uma bola bem metida na cabeça do Bas Dost. Não percebo porque é que se complica tanto às vezes.

      SL

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  3. E por uma vez: Sporting x Leixões e Guimarães x benfas?

    Que a menina se atrapalhe com as bolas!

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    1. Meu caro,

      Não sei ainda existe aquele truque das bolas quentes e bolas frias. Se assim for, sai-nos a fria.

      SL

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  4. Somos finos. Isto de jogar pratico é para tótos. Ou é com nota artistica ou não vale a pena.

    Temos um tipo la na frente que não é a melga do Slimani mas se calhar até é um finalizador mais cinico que o argelino.
    Chegar aos 10 minutos finais e começar a fazer o chuveirinho? Não está de acordo com os elevados padrões de futebol que almejamos

    Se o Jesus não sabe usar um pinheiro, alguem que lhe dê o nr. do Paulo Sérgio. (Ok, talvez esteja a abusar um bocadinho ...)

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    1. Meu caro,

      O JJ conseguiu nota artística e eficácia no ano passado. Este no não consegue conciliar as duas coisas. Se não consegue, vale mais desistir nalgumas situações e mandar meter a bola como deve ser no pinheiro. O problema é que os laterais também não fazem um centro em condições.

      SL

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  5. Caro Rui,
    Conseguimos, finalmente, não sofrer um golo. E marcámos um. Se assim for todos os jogos até Maio, eu compro já essa opção.
    O Bas Dost só precisa de cruzamentos mais ou menos bem tirados. Nem têm de ser perfeitos. O Gelson leva 8 assistências graças a isso. Mas não pode ser só o menino de ouro.

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    1. Olá Maria!

      O problema também está nas laterais. É verdade que complicamos um pouco o jogo em algumas situações, mas se os laterais não sabem fazer um centro em condições, não há Bas Dost que nos salve.

      Neste jogo, o Zeegelaar sacou um bom centro. Não me lembro de um bom centro do João Pereira.

      Bom Natal!

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