Começámos a jogar como devemos fazer sempre contra equipas como a do Setúbal em casa, a procurar resolver cedo o jogo. Antes do um a zero, aos sete minutos, já tínhamos desperdiçado duas oportunidades. Para nosso azar, o William Carvalho também começa a marcar golos de cabeça. Só faltava mais esta. Assim é que não fica muito mais tempo.
Não ficámos satisfeitos e marcámos o segundo. O árbitro anulou-o. Já tínhamos sido gamados de algumas formas. Desta ainda não. Já fomos gamados ao contrário no jogo contra o Guimarães. A continuar assim, o Bas Dost não chega aos resultados do Slimani. O árbitro, não satisfeito, ainda nos anulou outro golo limpo, depois do taralhouco do guarda-redes do Setúbal se atrapalhar com a bola.
Não desarmámos. Continuámos a pressionar. O Gelson Martins ganha um livre, num lance para amarelo do defesa, que o árbitro não mostra. Parecia que o Sporting ia inventar mais uma jogada marada cheia de bloqueios e tabelas que, quase sempre, acaba em nada. Não se chegou a saber se estava estudada uma jogada destas. O Chuta-chuta não foi de modas e atirou-a directamente lá para dentro. O guarda-redes deu um ligeiro passo em frente e foi o suficiente para ver a bola passar-lhe por cima.
Na segunda parte o jogo parecia a feijões. O Setúbal queria mas não podia. O Sporting podia mas não queria. Foi de tal forma aborrecida essa fase do jogo que li toda a entrevista de uma secretária de estado qualquer ao Correio do Minho. Pelo caminho, anularam-nos um golo e o Patrício fez uma grande defesa. A equipa descansou o tempo todo. O Jorge Jesus ainda decidiu fazer descansar um pouco mais o Bruno César, o Adrien e o Gelson Martins.
O Jorge Jesus acertou na equipa titular. É a equipa do ano passado sem o Slimani e o João Mário, por razões conhecidas. Não é bem a mesma equipa. O Bryan Ruiz desta época não é o mesmo da época passada. As férias fizeram-lhe mal. Prefiro vê-lo jogar sem férias.
Enfim, o campeonato está de volta. Seja qual for o resultado na Luz, pior não ficamos do que estávamos antes de começar esta jornada. Pelo caminho ainda temos de ir encanar a perna à rã a Varsóvia, para fazermos de conta que esta coisa das competições europeias serve para mais alguma coisa do que para nos entreter a meio da semana.
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