segunda-feira, 16 de abril de 2012

Trabalho diferente, salário diferente

Anda-se para aí a dizer que pagamos aos árbitros para não sermos prejudicados. Outros pagam para serem beneficiados. Podem acusar-nos de tudo, até de denúncia caluniosa (desde quando denunciar que somos prejudicados é uma calúnia?), o que não nos podem acusar é de falta de originalidade.

Assim se percebe melhor a greve dos árbitros aos jogos do Sporting. Todos nós pensávamos que para arbitrar com isenção bastava o salário. Pelos vistos não. Há um contrato colectivo de trabalho específico para o Sporting. Se não o cumprimos fazem greve ou, mantendo-se a falta de pagamento, prejudicam-nos.

Mas tenho para mim que o que está mal não é o nosso cumprimento do contrato colectivo de trabalho que celebrámos com os árbitros. É a exigência deles em o rever. Não se pode pagar trabalho diferente por salário igual. Não acredito, por exemplo, que o Bruno Paixão esteja disposto a ser pago como os restantes. 

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