A CASA DE MEU PAI
(Gabriel Aresti, 1963
trad. Fábio Aristimunho)
«Defenderei
a casa de meu pai.
Contra os lobos,
contra a seca,
contra a usura,
contra a justiça,
defenderei
a casa
de meu pai.
Perderei
o gado,
as plantações,
os pinheirais;
perderei
os juros,
as rendas,
os dividendos,
mas defenderei a casa de meu pai.
Me tirarão as armas
e com as mãos defenderei
a casa de meu pai;
me cortarão as mãos
e com os braços defenderei
a casa de meu pai;
me deixarão
sem braços,
sem ombros
e sem peitos,
e com a alma defenderei
a casa de meu pai.
Morrerei,
a minha alma se perderá,
a minha prole se perderá,
mas a casa de meu pai
permanecerá
em pé.»
No original para os puristas:
NIRE AITAREN ETXEA
Nire aitaren etxea
Otsoen kontra,
sikatearen kontra,
lukurreriaren kontra,
justiziaren kontra,
defenditu
eginen dut
nire aitaren etxea.
Galduko ditut
aziendak,
soloak,
pinudiak;
galduko ditut
korrituak,
errentak,
interesak,
baina nire aitaren etxea defendituko dut.
Harmak kenduko dizkidate,
eta eskuarekin defendituko dut
nire aitaren etxea;
eskuak ebakiko dizkidate,
eta besoarekin defendituko dut
nire aitaren etxea;
besorik gabe,
sorbaldik gabe,
bularrik gabe
utziko naute,
eta arimarekin defendituko dut
nire aitaren etxea.
Ni hilen naiz,
nire arima galduko da,
nire askazia galduko da,
baina nire aitaren etxeak
iraunen du
zutik.
Viva!
ResponderEliminarEstamos a iniciar um novo projecto e gostávamos de saber se estão interessados numa troca de links.
O nosso blog é o http://9x10.blogspot.pt/.
Passem por lá e se gostarem e estiverem interessados teremos todo o gosto em também adicionar o vosso.
Um abraço,
90 minutos
Caro Blog 90Minutos
Eliminarsou novo na casa e não domino a pasta dos Negócios Estrangeiros. Esperemos que alguém mais responsável do que eu tenha ouvido o vosso convite.
Cumprimentos
lalalalalala
ResponderEliminarlalalalalalé
só eu sei
porque não fico em casa
e vou pró café!
foda-se, sou de braga!
É assim mesmo!
EliminarÉ necessário animar a economia. Mesmo em Braga.
Parabéns Leão (permita-me) Feliz.