Não gostei. Quero dizer, gostei à maneira do Rui. Ainda assim, na corda bamba entre o Leonardo Jardim e o Paulo Bento, espero sinceramente que o Rúben Amorim tenha o ADN (é assim que se diz agora não é?) do Leonardo. O que em Leonardo é (e era no Sporting) rasgo e visão centrípeta, onde gravita todo o resto, no Paulo Bento era (e deve continuar a ser) a conexão do medo com o recurso ao divino, passando pelos golos do levezinho. Embora o divino pouco ou nada possa com as arbitragens e assim se foi um campeonato perdido num golo com a mão. Posto isto, temos (ainda) alguns sonhos.
Um deles é que o Sr. Varandas vá
à sua vida. Sem ressentimentos. Temo que o ADN Varandas seja mais Soares Franco
e, por osmose, Paulo bento e, por osmose bem portuguesa, aquela coisa do mal o menos. As manobras de
marketing/propaganda vertidas em catadupa nas últimas duas semanas, com homenagens
ad hoc a figuraras do Sporting, imortalizadas
como nomes de campos e por aí fora, deixaram-nos enternecidos, principalmente
aquela do Futre, um tipo que saiu do Sporting alegando problemas psicológicos,
algo de que ainda parece padecer. As manobras tinham o objectivo mais ou menos
oculto de todas as manobras, isto é, conduzir os olhares, desviando-os do ponto
principal: a assembleia geral do dia 26 de Setembro. O recurso a Tabata no
último dia revelou-se infrutífero. Os resultados estão à vista. O ADN do
Sporting também.
Eu gostei de algumas coisas, não gostei de outras, mas gosto desta forma de gostar não gostando. Não gostei do name dropping. Mas gostei do chumbo grosso nas contas e orçamento. Não gostei da equipa sénior masculina de futebol 11 a defender (na verdade, não percebi muito bem o que é que eles queriam fazer), mas gostei de ver que há o mínimo de alegria e garra a jogar, tendo em conta o nosso tal desoxirribonucleico.
ResponderEliminarHá uma dose de soaresfranco no ADN do capitão gabardinas, mas à mistura com o do jeb, do godinho e até com uns nucleótidos de diasdacunha. Já o Ruben só é Amorim no Sporting, se fosse noutro qualquer, era o Amourinho.
Meu Caro,
EliminarAmourinho (se o deixarem) é muito bom. Mas para objecto de coleção já temos os nossos. O nosso ADN é sofrer, sofrer sempre, sofrer cada vez melhor. Mas com classe.
SL
Caro, já há quem diga. lá da estrutura que apenas votaram 3000 sócios, como se fosse coisa pouca no panorama tuga. A desvalorização da derrota está em curso...atenção que aquela gente quer apenas manter os seus lugares.
ResponderEliminarSporting sempre!
Meu caro (?)
EliminarA nossa angústia não se mede aos palmos. É como os homens e, já agora, as mulheres, para sermos politicamente corretos. Um cartão amarelo (vermelho?) é um cartão amarelo. O resto da história disse-o Manuel Machado, um intelectual da bola.
SL