Ó capitão! Meu capitão!
terminou a nossa terrível viagem,
O navio resistiu a todas
as tormentas, o prémio que
procurávamos está ganho,
O porto está próximo, ouço
os sinos,
toda a gente está
exultante,
Enquanto segue com os
olhos a firme quilha, o ameaçador e
temerário navio;
Mas, oh coração! coração!
coração!
Oh as gotas vermelhas e
sangrentas,
Onde no convés o meu
capitão jaz,
Tombado, frio e morto.
Ó capitão! meu capitão!
ergue-te e ouve os sinos;
Ergue-te – a bandeira
agita-se por ti, o cornetim vibra por ti;
Para ti ramos de flores e
grinaldas guarnecidas com fitas –
para ti as multidões nas
praias,
Chamam por ti, as massas,
agitam-se, os seus rostos ansiosos voltam-se;
Aqui capitão! querido pai!
Passo o braço por baixo da
tua cabeça!
Não passa de um sonho que,
no convés,
Tenhas tombado frio e
morto.
O meu capitão não
responde, os seus lábios estão pálidos e imóveis,
O meu pai não sente o meu
braço, não tem pulso nem vontade,
O navio ancorou são e salvo,
a viagem terminou e está concluída,
O navio vitorioso chega da
terrível viagem com o objetivo ganho:
Exultai, ó praias, e
tocai, ó sinos!
Mas eu com um passo
desolado,
Caminho no convés onde jaz
o meu capitão,
Tombado, frio e morto
Walt Withman
«Vamos levantar a cabeça...» Há grandes atletas que são pequenos homens. Que através de algum pretexto só querem ganhar dinheiro e dar dinheiro a ganhar a Mendes! Sinto muita pena daqueles que ainda idolatrizam homens tão pequenos, quando existem homens verdadeiramente grandes escondidos no anonimato. Em Guimarães não há ratos tão imundos!
ResponderEliminarNão faço ideia se em Guimarães há ratos ou ratinhos. Sei que os pequenos homens, governados por grandes homens, parecem gigantes. Mas quando governados por ratos, parecem anões.
EliminarMeu caro Helder é notável que ainda consiga ter pena depois de manifestar sinais tão claros de lhe terem confiscado o cérebro.
EliminarÉ isso amigo. Fiquemos com o Sporting clube do carvakho e sem jogadores. Já vão 3.. só gente que esteve lá 20 anos. Agora vem os estrangeiros que se estão a cagar para o clube.. um homem a sério sabe quando sair..mesmo quando acha que tem razao
ResponderEliminarNão há qualquer seriedade na atual direção. Não significa que haja fora dela, mas por agora é esta que nos causa maior dano.
EliminarNão há qualquer seriedade é na sua pessoa!
EliminarO SCP tem uma Direção eleita, e sufragada ainda recentemente, por cerca de 90% dos associados, entre os quais, eu próprio..
O Meu Caro não gosta do Presidente, olhe paciência!
"É a vida", com o dizia o outro…!
Independentemente do Presidente, o que importa é o SCP, e esta vai continuar sempre!
Os traidores e desertores ficarão sempre de mal com a sua consciência, se é que a têm!
SPORTING SEMPRE!
Ah, Leão! Muito bem, a defender a honra da direcção atacando a minha seriedade. Não fosse trágico dava um bom apontamento de humor.
EliminarQuanto aos 90%, recordo-me que JEB também os teve. Aquela direção que disse que o Moutinho era uma maçã podre e foi de patins. Quanto aos 90% desta Direção, informo que também foi com os meus votos. Vota-se primeiro, fiscaliza-se depois e demite-se quando se entende que a gestão não serve. Paciência, é assim que isto funciona.
Se isto fosse uma questão de gosto, eu preferia bochechas de porto preto em vinho tinto. Mas isto não é uma questão de gosto, mas de competência, ou de falta dela.
Uma coisa é certa, independentemente dos presidentes, o SCP sempre continuou e sempre continuará. E estou certo que qualquer um de nós fará sempre por isso.
Todos os jogadores profissionais se estão a "cagar" para os clubes...
ResponderEliminarPois, Mas os clubes profissionais é que não se podem estar a "cagar" para os jogadores.
EliminarMeu caro Helder aprecio o seu esforço para se integrar na narrativa dominante. Mas devia tentar pensar noutra realidade mais inaceitável. Nenhum director de qualquer clube, independentemente de ser ou não assalariado desse clube, se pode estar a "cagar" para os clubes. Basicamente porque tudo aquilo que faz é resultado da delegação de poderes que recebeu dos sócios e do dever de defender o clube, em particular valorizando os seus activos.
EliminarPalermoide Helder, fugiste uns minutos da Criminosa Juve Leo e viéste aqui debitar merda.
EliminarA tua mãe sabe que és um cretino anormal?
No dia em que um balneario decidir um presidente mais vale entregarmos os nossos cartões de sócios pois não estaremos lá a fazer nada e essa é a unica verdade.
ResponderEliminarNão sei se esse dia está perto. O que já chegou foi o dia em que um Presidente conseguiu ter todo um balneário contra si. Nesse dia é bom que usemos os nossos cartões de sócio para não ficarmos sem equipa e sem clube.
ResponderEliminarEvidentemente. Muito bem dito. BdC não sabe lidar com jogadores de futebol profissional. E não sabe, porque tem ciúmes e baixa auto-estima. Gostava que a massa associativa o visse a ele como ídolo, e não a Rui Patrício.
EliminarSituação bem diferente das modalidades. Aí os jogadores ganham menos que ele e BdC já convive melhor mentalmente com essa realidade.
É tirá-lo do Sporting o mais rápido possível!
Ao ver o Mendes metido no assunto cheira a churrasco, o abutre vem comer o Sporting depois de ter liquidado o FCP, e anda lá pelo Benfica.
ResponderEliminarIsto ainda não é trigo limpo, os tribunais podem não lhe dar Razão; entretanto, o Mendes pode ser preso pelas dívidas ao fisco em Espanha.
SL
NAU CATRINETA
ResponderEliminarLá vem a Nau Catrineta
Que tem muito que contar!
Ouvide agora, senhores,
Uma história de pasmar.
Passava mais de ano e dia
Que iam na volta do mar,
Já não tinham que comer,
Já não tinham que manjar.
Deitaram sola de molho
Para o outro dia jantar;
Mas a sola era tão rija,
Que a não puderam tragar.
Deitaram sortes à ventura
Qual se havia de matar;
Logo foi cair a sorte
No capitão general.
– “Sobe, sobe, marujinho,
Àquele mastro real,
Vê se vês terras de Espanha,
As praias de Portugal!”
– “Não vejo terras de Espanha,
Nem praias de Portugal;
Vejo sete espadas nuas
Que estão para te matar.”
– “Acima, acima, gageiro,
Acima ao tope real!
Olha se enxergas Espanha,
Areias de Portugal!”
– “Alvíssaras, capitão,
Meu capitão general!
Já vejo terras de Espanha,
Areias de Portugal!”
Mais enxergo três meninas,
Debaixo de um laranjal:
Uma sentada a coser,
Outra na roca a fiar,
A mais formosa de todas
Está no meio a chorar.”
– “Todas três são minhas filhas,
Oh! quem mas dera abraçar!
A mais formosa de todas
Contigo a hei-de casar.”
– “A vossa filha não quero,
Que vos custou a criar.”
– “Dar-te-ei tanto dinheiro
Que o não possas contar.”
– “Não quero o vosso dinheiro
Pois vos custou a ganhar.”
– “Dou-te o meu cavalo branco,
Que nunca houve outro igual.”
– “Guardai o vosso cavalo,
Que vos custou a ensinar.”
– “Dar-te-ei a Catrineta,
Para nela navegar.”
– “Não quero a Nau Catrineta,
Que a não sei governar.”
– “Que queres tu, meu gageiro,
Que alvíssaras te hei-de dar?”
– “Capitão, quero a tua alma,
Para comigo a levar!”
– “Renego de ti, demónio,
Que me estavas a tentar!
A minha alma é só de Deus;
O corpo dou eu ao mar.”
Tomou-o um anjo nos braços,
Não no deixou afogar.
Deu um estouro o demónio,
Acalmaram vento e mar;
E à noite a Nau Catrineta
Estava em terra a varar.
(Almeida Garrett, Romanceiro)