A velhice chega devagar, sem se anunciar. Insidiosa, um dia deixa-nos as costas doridas, noutro impede-nos de ler as legendas. Mas só nos damos conta dela em determinados momentos. Quando ficamos a saber que uma das alunas é filha de um antigo professor. Quando ligamos a uma antiga aluna para procurar resolver um problema de trabalho.
A Maria Ribeiro é filha de dois amigos meus. Colegas da faculdade, do Jamaica, do Tokyo e da Nova América. Vou reencontrando a mãe pelo menos uma vez por ano. Numa dessas vezes, desafiei a Maria a escrever connosco sobre o Sporting. Gostou e nunca mais deixou de o fazer. Agora está na Tasca do Cherba. Vai ser muito mais divertido. A velhice sempre serve para alguma coisa.
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