Há um ponto completamente perturbador na derrota do Porto contra a Académica. Esse ponto remete para uma falta de capacidade organizativa e de liderança da estrutura dirigente. Analisaram-se muitas questões, mas faltou a essencial.
Alguns falaram da falta de experiência do Paulo Fonseca. Outros da incapacidade do Porto conseguir suprir as saídas do Moutinho e do James. Outros ainda da falta de qualidade dos extremos. Tudo isto tem importância, mas não tem a importância que lhe atribuem.
O grande erro foi a saída do Josué. Ele joga por uma única razão: o Porto tem em média um penalty a favor por jogo e é preciso alguém que não os falhe. Só esta razão explica a insistência no Josué. Ora, a sua substituição é reveladora de uma total falta de confiança no Capela. Como se viu, ele não é merecedor dessa desconfiança e quis deixar isso bem vincado para que não existam equívocos para a próxima. Enquanto houver esperança o Josué nunca pode sair.
"GNR apreendeu nove leões do circo Victor Hugo Cardinali"
ResponderEliminarAté nos circos nos perseguem! Porque não apreenderam águias ou dragões...?
:)
Por isso é que o Josué só foi castigado 1 jogo e não 2, como foi o Insua. Assim estaria disponível para marcar o penalty da ordem contra o Sporting. E assim foi...
ResponderEliminarÉ bom saber que o termo "ordem natural das coisas" ainda se aplica. Faz-nos dormir mais descansados.
O Josué será muito útil. O Capela ainda mais. Mas Capela há só um, outros vão ser precisos pois ainda faltam bastantes jornadas. Mas isso já deve estar tratado. É a tal "ordem natural das coisas", e é uma ordem alfabética: Bruno Paixão; Cosme Machado; Duarte Gomes; Hugo Miguel; Jorge Sousa; Marco Ferreira; Olegário Benquerença…e por aí fora.
ResponderEliminarSL
Esta conversa do Josué, fez-me agora voltar á memoria, um tal de Stephane Demol, que alinhou no Porto, naqueles anos dourados de 1989-1990.
ResponderEliminarÉpoca em que o dominio exercido pela camorra, era tão descarado, que ver arbitros como o José Pratas, a levar peitadas de meia equipa portista, era algo absolutamente vulgar.
Mas voltando ao tal Demol, um defesa banal, que se sagrou campeao no Porto, (1989-1990), marcando então 11 golos! Imagine-se todos de penalty, acabando mesmo por ser um dos melhores marcadores do campeonato.
Que saudades tenho de ver o José Pratas, a fugir á frente de toda a equipa Portista.....
Tempos que (esperemos), já não voltam.
Gostei do pormenor de dizer que o Demol era um defesa banal. Tão banal que jogou dois mundiais pela seleção belga. Para terminar, podia também falar dos 17 penáltis assinalados a favor do Sporting na época 2001/2002, na qual o Sporting se sagrou campeão!
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