Nem tudo corre sempre mal. Este fim-de-semana demos uma tareia das antigas ao Benfica em andebol. O resultado final (28-21) não traduz a nossa superioridade. No último minuto, o nosso guarda-redes, que fez uma exibição notável, facilitou um bocadinho e deixou-lhes marcar dois golos. Percebe-se a magnanimidade: são todos colegas dele (na Selecção) e não gosta de os desmoralizar, tanto mais quando eles estavam desde, praticamente, os cinco minutos da segunda parte sem marcar qualquer golo.
Fizemos um excelente jogo. Sobretudo, defendemos muito bem, com o Hugo Figueira a fechar simplesmente a baliza na segunda parte. O resultado final deve-se muito a esta performance defensiva. No ataque, embora não tão bem, surpreendemos o adversário. Não nos precipitámos. Tivemos tempos de ataque longos sem cair em jogo passivo. Fomos mais imaginativos (aquela de colocar o Ricardo Dias a “pivot”, que frequentemente se deslocava para a primeira linha, surpreendeu a defesa do Benfica, que, em certas alturas, não tinha referências para as marcações), apresentámos maior mobilidade dos jogadores e um leque mais variado de soluções ofensivas.
Os jogadores do Benfica reagiram muito mal ao baile que estavam a levar. Fartaram-se de dar pancada e de fazer birrinha com os árbitros. Foram sendo suspensos e alguns expulsos. No cômputo final, não se registou o desequilíbrio que se deveria ter registado. O Benfica só teve mais quatro minutos de suspensão que o Sporting. Mas eles consideram-se roubados. Um tal de João Coutinho, Vice-presidente das modalidades (ditas) amadoras, veio ameaçar com a desistência do Benfica do campeonato. Espera-se a todo o momento que os órgãos sociais se reúnam e deliberem por unanimidade a proibição dos adeptos do Benfica se deslocarem aos pavilhões dos outros cubes para assistirem a qualquer partida, mesmo que seja de berlinde.
Enfim, ganhar ao Benfica é bom. Dar-lhes uma tareia é ainda melhor. Dar-lhes uma tareia em andebol, para quem é um jogador frustrado, é excelente. Dar-lhes uma tareia em casa deles e deixá-los a fazer beicinho, então, é de ir às lágrimas.
Deixá-los de beicinho? A fazer birra, daquelas que só os putos mais irritantes conseguem fazer. Gritos estridentes, baba a escorrer pelas bocas escancaradas... Percebe-se. O esselbê já encara as visitas (e consequentes vitórias) do Sporting aos seus recintos como os putos encaram o prato da sopa. Não gostam, não querem, choram, estrebucham, mas sabem que vão ter de a comer. E até ao fim! Independentemente da sopa. Sopinha de futsal, de andebol. E já tremem de imaginar que mais ano menos ano, vão ter uma nova qualidade de sopa: hóquei em patins!
ResponderEliminarCara Ana,
ResponderEliminarTalvez valha a pena trazer para o futebol algumas das melhores práticas das modalidades amadoras. Ainda vamos verificar que os clubes nas suas formas tradicionais (onde se inserem as modalidades amadoras)produzem melhores resultados que as SAD.
SL