Parece que uns secretários de estado do actual governo
saíram, um ano depois, diga-se, em consequência de algumas actividades
(supostamente) incompatíveis com o cargo que exerciam. O facto de terem aceitado (ou pediram mesmo?) uns convites da EDP (com quem a tutela mantém ligações,) na forma de bilhetes e
viagens, para assistirem a jogos da selecção portuguesa no último europeu de
futebol, seria (supostamente) indicativo de relações impróprias ou menos
transparentes, isto para utilizar uma linguagem eufemisticamente adequada.
Seriam?
Ora este seriam, encerra
todo um programa que desagua na necessidade (segundo a Assembleia da República)
de se repensar estas situações, incluindo, por exemplo, a possibilidade de se definir
um tecto máximo para estas prendas. Tecto esse que, por exemplo, no parlamento
europeu é de … 150 Euros. Poucochinho, não acham?
Nesta perspectiva, será assim tão irrelevante pensar num
tecto desse tipo para os brindes oferecidos pelos clubes? Pensar em controlar (a sério) ofertas como vouchers, bilhetes, passeatas,
viagens, a árbitros, delegados, ou outros agentes desportivos, será assim tão
descabido? É que, como recentemente assistimos no caso dos vouchers, havia muito
boa gente a declarar a inocência destes (supostos) brindes. Como se existissem tainadas grátis. Ou mesmo almoços no
vegetariano, com fruta e tudo…
EDP ou GALP?
ResponderEliminarGALP, tem toda a razão. Obrigado!
EliminarHaja calma! Então fruta disponível por 200€ durante um repasto, já ultrapassa os limites? São 100€/cabeça!
ResponderEliminarE 3 peças de fruta por 400 € -na mesma refeição, acentue-se - o que dá 133,33 (1 cent de gorjeta) por cabeça, é crime?
Bem me parece que andávamos a exagerar. Em boa verdade, estou convicto de que a fruta era oferecida, nem havia factura nem nada
Meu Caro,
EliminarOfertas t~em sempre água no bico. Cortesia, é oferecer um brinde tipo emblema, um chupa, ou uma caderneta de cromos. Os agentes desportivos são profissionais. E mesmo que não o fossem não andam lá obrigado.
SL