Ninguém tem grandes expetativas relativamente ao desempenho do Fernando Santos. Perdeu um campeonato para o Inácio e outro para o Jaime Pacheco, mas foi o engenheiro do penta. Depois disso, o Porto concedeu-lhe uma sabática, como ao Ivic e a outros. Acabou despedido do Benfica e do Sporting.
Foi para a Grécia e não fez má figura. As equipas dele portaram-se bem, sem praticarem um futebol propriamente exaltante. Na seleção, conseguiu os apuramentos todos. Agora ninguém se lembra da Grécia pelo seu futebol empolgante. Foi sempre realista e conservador: convocou os nossos conhecidos Karagounis e Katsouranis mesmo depois de atingirem a idade da reforma.
Ninguém estava à espera que viesse para a Seleção fazer a revolução. Também não era preciso. Bastava mudar o Paulo Bento para tudo mudar para melhor. Na Grécia como em Portugal, na dúvida, escolhe o Karagounis ou o Katsouranis, sejam eles agora o Ricardo Carvalho ou o Tiago. O bom futebol não escolhe idades. Agora, outra coisa completamente diferente é a seleção do Postiga. Não é um problema de idade. É um problema de falta de jeito para a bola e, em particular, para marcar golos.
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