segunda-feira, 8 de setembro de 2014

A culpa também é dos penedos



Dos diversos resumos dos jogos de qualificação que vi, posso concluir que as duas piores seleções que vi jogar foram a portuguesa e a de Gibraltar. Curiosamente as duas jogaram em casa. Mais curiosamente ainda a casa era mesma: Portugal. Não deve ser um acaso. Se em relação à seleção do Rochedo acho que não me devo intrometer, já quanto aos nossos penedos, perdão, representantes, acho que tenho a obrigação de ajudar.
Assim, julgo que na impossibilidade de deixarem de jogar, treinar, selecionar, etc., devem procurar fazê-lo longe de casa. E atenção, não se trata só de poupar o desgastado e sempre crente povo português, o que já seria uma boa causa. Dado que não está em causa a qualidade dos jogadores, nem dos dirigentes e restante staff (exceto talvez o médico e só para agradar ao Rui Monteiro), nem muito menos os méritos e competências do “senhor mister” Paulo Bento, o problema só pode ter outra origem.  
Torna-se de jogo para jogo cada vez mais evidente que jogar em casa é problemático (fora também é, mas agora dá-me mais jeito outra abordagem) e não vale a pena recorrer a muitos e cansativos dados estatísticos para percebermos quantos pontos já perdemos em casa nas últimas qualificações. Se o problema não é da falta de qualidade, pode ser que seja dos movimentos das placas, provocados pelas correntes de convecção que ocorrem na astenosfera (camada logo abaixo da litosfera). Certamente esse movimento ascendente dos materiais mais quentes do manto (magma) em direção à litosfera, não ajudam ao desempenho dos artistas da bola.
Só resta uma solução. Vão jogar para longe! Experimentem jogar noutras placas como a Placa Indo-Australiana, a Placa dos Cocos, a Placa do Pacífico, a Placa Arábica, Placa de Nazca, ou até a Placa Antártica.
Não sei se resultará mas decididamente não se perde nada em tentar.

1 comentário:

  1. Gostei do post e do blog em geral. Vou seguir. Façam o mesmo com o nosso :)

    futeboltricot.blogspot.com

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