Precisamos de um Marco Silva na primeira parte e de um Leonardo Jardim na segunda. Excelente entrada. Um golo, mais duas ou três oportunidades. Todas as condições para matar o jogo e nada.
Na segunda parte pagaríamos o preço. Nessa altura era necessário engonhar o jogo. Era necessário encanar a perna à rã. Só que não sabemos fazer isso. É verdade que o Porto faz isso sem precisar de ajuda. Bastava deixá-los andar com a bola para trás e para a frente. Bastava não ter marcado um autogolo.
Era sempre necessário um grande Patrício. Tivemos um grande Patrício. Também precisávamos de um grande William Carvalho e tivemos um William Carvalho mais ou menos. É verdade que o Marco Silva pede que ele suba mais sem bola na marcação. Que suba mais com a bola e a passe mais para a frente. Mas, seja como for, este William ainda não é o Carvalho do ano passado.
Quando fizemos as substituições, ficaram evidentes ficaram as limitações do plantel. Temos o Capel e é com ele que temos de contar. Hoje até foi dia de engano, com um remate do outro mundo à barra. Depois, temos o Montero. A paciência para o Montero acabou-se. Lá entrou o rapaz com aquele ar amuado e de quem vai chorar à mais pequena contrariedade. Tenta aquela coisa dos apoios frontais e acaba a maioria das vezes por perder a bola, caindo quase sempre que a disputa com um adversário.
O Olegário, mesmo em pré-reforma, foi-nos explicando que os amarelos e a faltas são em função das camisolas. Burro velho não aprende línguas e muito menos a arbitrar com jeito.
Caríssimo Senhor,
ResponderEliminar»… Nessa altura era necessário engonhar o jogo. Era necessário encanar a perna à rã. Só que não sabemos fazer isso…«
Ora nem mais! É feio? Será. Mas no futebol actual existem tantos sortilégios que, não sendo adamantes, rendem pontos.
»… Era sempre necessário um grande Patrício. Tivemos um grande Patrício. Também precisávamos de um grande William Carvalho e tivemos um William Carvalho mais ou menos. É verdade que o Marco Silva pede que ele suba mais sem bola na marcação. Que suba mais com a bola e a passe mais para a frente. Mas, seja como for, este William ainda não é o Carvalho do ano passado… «
Mais umas batatas em cheio.
»… Depois, temos o Montero. A paciência para o Montero acabou-se. Lá entrou o rapaz com aquele ar amuado e de quem vai chorar à mais pequena contrariedade. Tenta aquela coisa dos apoios frontais e acaba a maioria das vezes por perder a bola, caindo quase sempre que a disputa com um adversário…«
Tenho pena daquela alminha simpática com cara de cachorrinho abandonado. Mas, de facto, e com a minha provecta idade, já não tenho muita paciência.
Há porém uma situação que me aflige sobremaneira e para a qual ainda não consegui arranjar uma explicação (plausível ou não):
O Slimani ganha a maior parte das bolas de cabeça para quem? O desgraçado (figurativo, claro) trepa pelo ar, leva (e dá) cacete nos defesas, ganha muitas bolas celestiais, mas depois… népia, nenhuma camisolinha verde (ou amarela) para receber a dádiva.
Os meus respeitosos cumprimentos e parabéns pelo desassombrado blogue que me foi recomendado pelo amigo terreno Abade Ferrão,
Matusalém
Meu caro,
EliminarObrigado pelos comentários. Aquela coisa do Slimani jogar sozinho na frente, sobretudo nos jogos em casa, deixa-me doente. Em casa, jogar com um só avançado é dar descanso à defesa.
SL
Irmão Rui,
EliminarTemo que este possa ser o meu último comentário pois, apesar de ter chegado à estimável idade de 969 anos, sinto que não vou passar de Outubro ou Novembro. Enfim, tudo tem um fim, até a minha vida. De qualquer forma, e enquanto a lucidez me permitir, continuarei a visitar o seu blogue. Não garanto que o meu neto Noé, apesar de Sportinguista, tenha tempo livre para aqui vir prosar. Tem andado muito ocupado com a construção de uma barca a qual, segundo diz ele, permitirá a salvação de muitas espécies animais face a um terrível dilúvio que, também segundo ele, se avizinha. Parece que o presidente da câmara lá do sítio anda muito ocupado em lutas políticas e desleixou um pouco a questão »sargetária«. Problemas destes tempos que, de certeza, no futuro não se repetirão.
Li hoje, algures numas tábuas de pedra, que Jonathan Silva terá sentado Jefferson no banco. Quem sabe? Por outro lado, tornei a ver no oráculo local, e em diferido, o corredor esquerdo do nosso último adversário a sentar o Jonathan na relva, nas couves, etc… Bem sei que os meus olhos não são os mesmos, mas lá que eles passavam, passavam.
Até sempre, ou até amanhã depois do jogo se eu entretanto sobreviver,
Matusalém