domingo, 31 de outubro de 2010

Vamos voltar ao início

Parafraseando um antigo “spot” publicitário, apetece dizer que “há sempre um Sporting desconhecido que espera por nós”. Em cada jogo, muda a táctica, mudam os jogadores, trocam-se as posições entre eles e, por vezes, acerta-se.

Sabíamos que o Valdês não é extremo ou médio ala. Não sabíamos é que pode ser um excelente dez. Sabíamos que o Nuno André Coelho e o Polga são dois meninos. Não sabíamos é que o Torsiglieri pode ser uma excelente opção para emparelhar com o Carriço: tem cara de homem, entra com força sobre os adversários nas antecipações (é verdade que tem um pé direito completamente “cego”, parecendo, por vezes, ir tropeçar na bola quando ela lhe vem para esse pé; mas, quando não se tem cão, caça-se com gato ou, neste caso, com o Torsiglieri).

Quanto ao jogo (contra o Leiria), ficámos a dever a nós próprios uma goleada ou, antes, ao Postiga. Sem o Postiga e mesmo com dez, hoje, não escapavam. Sabíamos que ele não marcava golos (neste campeonato, após nove jornadas, ainda não marcou um único golo). Sabíamos que ele atrapalhava os colegas. Não sabíamos é que não só os atrapalhava como evitava que os seus remates se transformassem em golos. Toda a gente continua a dizer que ele está em grande forma, que isto e que aquilo e quem somos nós para dizer o contrário.

O João Ferreira é um amigo. Sabíamos isso dos telefonemas. Sabíamos isso, se mais não fosse, pela arbitragem da Super-taça. Não vá o Benfica perder na próxima jornada e o Sporting ganhar e passar à frente, tratou de fazer uma arbitragem preventiva. Como ninguém tem vergonha na cara, vai continuar a apitar jogos por aí, num relvado perto de si.

2 comentários:

  1. Rui,

    brilhante análise do Postiga...de resto só uma correcção, se o Sporting ganhar a próxima jornada e o Benfica perder, ficam com os mesmo pontos, tendo até agora o Benfica vantagem no confronto directo (o que é sempre um factor parvo de desempate enquanto o campeonato não acaba, porque o confronto directo são 2 jogos).

    ResponderEliminar
  2. Caro dosul,

    Tem toda a razão. A arbitragem foi uma vergonha e era preciso denunciá-la. Perante isso, falharam-me os pormenores. Mas a substância mantém-se. A quem beneficiava aquela arbitragem lamentável?

    Um abraço e volte sempre.

    ResponderEliminar