Não vi o jogo no sábado. Estava num encontro que todos os anos reúne um conjunto de amigos que estudou no Instituto Superior de Agronomia na década de oitenta. Une-nos o Instituto Superior de Agronomia, mas une-nos mais as noites no Cais do Sodré ou na Nova América. Como se vê, o resultado foi muito melhor que o do Sporting. Ganhámos de goleada.
Revi ontem o jogo contra o Nacional. O Marco Silva vai tentando dar oportunidades a alguns jogadores. Mais do que promover a rotação da equipa, estas escolhas constituem prémios de consolação. São, sobretudo, reveladoras da falta de alternativas na equipa para certas posições.
Não se consegue imaginar a equipa sem o William Carvalho. O Tanaka é bom rapaz, mas não chega. O Montero parece acordar. Agora, o futebol não se joga com a bola somente. Não basta a nota técnica. É necessário correr. É necessário pressionar os adversários e as linhas de passe para a saída da bola da defesa. É necessário disputar bolas na área como se não houvesse amanhã. É necessário meter a cabeça à bola com convicção e não com os olhos fechados.
Demos uma parte de avanço, mas ganhámos na mesma. Ganhámos com naturalidade. É isso que se espera de uma equipa que pretende ganhar títulos: que ganhe, jogando bem ou jogando assim-assim.
(O Rui Patrício fez uma defesa extraordinária. A vitória começou naquela defesa. Mais uns pontos que lhe ficámos a dever)
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