Agora que a época está mais do que decidida será altura de fazer um balanço da nossa participação na Liga. Como para mim o futebol é totalmente irracional estou indeciso entre a teoria do "apenas não fizemos mais porque não nos deixaram" e a "insustentável leveza do Tanaka". Penso que estas duas teorias se sumarizam em dois momentos marcantes da época:
Dia 9 de Novembro. Depois de ter estado a 3 pontos do primeiro lugar, recuperando uma desvantagem acumulada nos primeiros jogos da época, tivemos um desastre em Guimarães e recebemos o Paços. O líder tinha então um teste difícil na Madeira. Em ambos os jogos, a escassos minutos do fim, os árbitros assistentes têm uma espécie de alucinação e decidem que têm a certeza absoluta que viram coisas que simplesmente não aconteceram, anulando um golo ao Nacional e um ao Sporting por fora-de-jogo. Se não fossem tais alucinações teríamos acabado a jornada a 4 pontos da liderança; terminámos a 8. Uma distância que se veio a revelar irrecuperável: apenas durante escassos minutos conseguimos voltar a estar a menos de 4 pontos do líder, aqueles poucos que estivemos em vantagem no derby em que o Benfica levou um autocarro a Alvalade.
Dia 11 Janeiro, último minuto de um equilibrado Braga-Sporting. Livre, Tanaka, Golo. Ficamos a 5 pontos do Braga; se a bola vai uns centímetros ao lado, ficaríamos apenas a 2, empatados com o Vitória de Guimarães. Descolamos da luta com Braga e Vitória pelo 3º lugar e passamos a estar na luta pelo 2º lugar e a sonhar com a liderança.
O que seria a nossa época sem aquele golo? O que seria a nossa época sem aquelas estranhas alucinações? Nunca saberemos.
Se tentar ser racional (acho que não devia), diria que estamos onde merecemos.
Começámos a época com os nossos melhores centrais no banco ou na bancada e dois estarolas em campo. Empatámos jogos em casa em que não aparecemos para jogar partes inteiras. Perdemos vantagens preciosas porque não soubemos segurar a bola e fazer fita ao mais pequeno toque. Com ou sem ajudas, não vemos o Benfica fazer isso.
Mas do outro lado acho que a diferença é colossal. Não vejo muitos jogos do Braga, mas creio que não haja mais de 1 ou 2 jogadores do Braga que lutariam por um lugar no nosso onze. Não vejo mais vontade nem mais treinador. Independentemente do que possa acontecer num ou outro jogo, o que nos separa deles é muito mais que um magnífico golo do Tanaka.
Dia 9 de Novembro. Depois de ter estado a 3 pontos do primeiro lugar, recuperando uma desvantagem acumulada nos primeiros jogos da época, tivemos um desastre em Guimarães e recebemos o Paços. O líder tinha então um teste difícil na Madeira. Em ambos os jogos, a escassos minutos do fim, os árbitros assistentes têm uma espécie de alucinação e decidem que têm a certeza absoluta que viram coisas que simplesmente não aconteceram, anulando um golo ao Nacional e um ao Sporting por fora-de-jogo. Se não fossem tais alucinações teríamos acabado a jornada a 4 pontos da liderança; terminámos a 8. Uma distância que se veio a revelar irrecuperável: apenas durante escassos minutos conseguimos voltar a estar a menos de 4 pontos do líder, aqueles poucos que estivemos em vantagem no derby em que o Benfica levou um autocarro a Alvalade.
Dia 11 Janeiro, último minuto de um equilibrado Braga-Sporting. Livre, Tanaka, Golo. Ficamos a 5 pontos do Braga; se a bola vai uns centímetros ao lado, ficaríamos apenas a 2, empatados com o Vitória de Guimarães. Descolamos da luta com Braga e Vitória pelo 3º lugar e passamos a estar na luta pelo 2º lugar e a sonhar com a liderança.
O que seria a nossa época sem aquele golo? O que seria a nossa época sem aquelas estranhas alucinações? Nunca saberemos.
Se tentar ser racional (acho que não devia), diria que estamos onde merecemos.
Começámos a época com os nossos melhores centrais no banco ou na bancada e dois estarolas em campo. Empatámos jogos em casa em que não aparecemos para jogar partes inteiras. Perdemos vantagens preciosas porque não soubemos segurar a bola e fazer fita ao mais pequeno toque. Com ou sem ajudas, não vemos o Benfica fazer isso.
Mas do outro lado acho que a diferença é colossal. Não vejo muitos jogos do Braga, mas creio que não haja mais de 1 ou 2 jogadores do Braga que lutariam por um lugar no nosso onze. Não vejo mais vontade nem mais treinador. Independentemente do que possa acontecer num ou outro jogo, o que nos separa deles é muito mais que um magnífico golo do Tanaka.
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