quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

As vantagens de se ter o Pedro Proença no Mundial

O Pedro Proença vai ao Mundial. Alguns dos nossos jogadores também. Pelo menos os portugueses têm a vantagem de não terem que apanhar com ele.

Existem mais vantagens na seleção do Pedro Proença. No Brasil vai estar uma canícula do pior. Com ele em campo, os jogadores vão estar mais tempo parados do que a correr. É bom para a saúde. Mais do que isso, os jogadores e o público em geral poderão beneficiar de preleções prolongadas sobre o local de marcação das faltas, a necessidade de não se andar à canelada, isto é, sobre a forma como deve decorrer o jogo sem se correr qualquer risco de a bola ainda entrar numa baliza (ou, pelo menos, na baliza errada).

Não há neste comentário qualquer ponta de ironia. O Pedro Proença é um visionário. O que faz é antecipar-nos o futuro. No futuro, o futebol dispensará os jogadores e os espectadores. Será jogado exclusivamente jogado na "playstation" ou noutra plataforma qualquer. As probabilidade de vitória em cada jogo e no campeonato estarão definidas. O "software" incorporá também os comentários à arbitragens do Pedro Henriques, à táctica das equipas do Freitas Lobo e ao sistema do futebol português do Rui Santos.  

3 comentários:

  1. Caro Rui,
    Não dissesse tão mal dos economistas (professores) no post anterior, e eu dar-lhe-ia um 20 neste porque está perfeito.
    Realmente, o Proença gosta de aparecer em palco e para isso tem que marcar faltas banais a torto e a direito e sempre no meio campo para não lançar a polémica. Para além de um narcisismo escrupuloso, há uma tática profissional no meio disto. Se o jogo estiver muitas vezes parado em palestras ou em conversitas, a probabilidade de errar é menor porque não já jogo. Tudo artimanhas de quem não quer apitar os lances verdadeiramente complicados e que, geralmente, aparecem com um jogo rápido, duro e sem descontinuidades. Afinal mais vale parar o jogo no meio do que deixá-lo chegar às áreas, onde as decisões queimam.


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    1. Caro Vasco Porto,

      Sou professor de economia e gestão na FCUP, embora trabalhe noutras coisas também. Em certas áreas há os fazem e os que falam. Em muitas dessas áreas os professores são dos que falam e não sabem de todo como fazer.

      Um abraço

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  2. Penso que Pedro Proença pode ser um bom arbitro, se perder aqueles tiques de vedeta, paternalista e gozão. Nos jogos que o vi apitar no estrangeiro, nunca o vi a amostrar cartões e a rir-se para o jogador em causa, nunca o vi a dar palmadinhas nas costas dos jogadores e por fim, ser perfeccionista (num livre) ao ponto de percorrer 40-50 metros para pôr a bola mais atrás 20cm. Se apitar cá dentro, como apita lá fora, é um bom arbitro.

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