Foi linda a cerimónia. A bandeira verde
esvoaçando sobre o palácio. A comitiva verde, convidada a pedido do agraciado,
toda aperaltada com a farda do clube. É certo que faltaram os meninos das
escolas primárias e os populares com as bandeirinhas de Portugal, mas o resto seguiu
as mais belas e ancestrais tradições do rito político português. Muita gravata,
muita laca, muito sorriso cerâmico, muito protocolo (ignorado apenas pela Dª.
Maria que, em nome da cunha nacional, decidiu apresentar o agraciado à família
de todos nós). A melhor pompa e circunstância que se fabrica em Portugal. Mas o
melhor mesmo foi o discurso do Senhor Presidente, aí não faltou nada. Estava lá
a pose de Chefe de Estado, a dicção a lembrar outros homens de Estado que por
ali andaram, até a métrica do discurso paternalista de outros tempos. No
entanto, o âmago residia no conteúdo do discurso. Destaco comovido a referência
feita pelo Senhor Presidente à altura em que Ronaldo homenageou o pai (a
Família) olhando o céu (Deus) após ter marcado um golo ao serviço da seleção
(Pátria). Mais, lembrou ainda o Senhor Presidente que Ronaldo «não tem apenas
prestigiado o nome de Portugal no mundo, mas feito "qualquer coisa
única", que é trazer alegria a milhares de pessoas» nesse aspeto, arrisco
afirmar, tal como o Senhor Presidente. O Ronaldo merece esta homenagem e
não tenho dúvidas que nós, cada vez mais, merecemos este presidente.
Só faltou dizer: "Portugal não é um país pequeno!"
ResponderEliminar...pois não é! E nunca o será enquanto tivermos o Ronaldo e o senhor Cavaco.
EliminarMesmo com a alegria transmitida pelos dois, Ronaldo e Cavaco «Estudo diz que ontem foi dia mais triste do ano - Investigação baseou-se na resolução de uma equação matemática que analisou fatores como a meteorologia e os encargos financeiros resultantes do Natal.»
ResponderEliminarPara a próxima cerimónia, a "esfíngica figura" já encomendou uma mini-saia igual à da Carla Mouro! Em Belém, só cabe um protagonista...
ResponderEliminar