quinta-feira, 2 de maio de 2013

Bruno acaba com camarão e champanhe no intervalo

«Plano de redução de custos chegou à alimentação.
 VIP deixam de ter luxos. »

Os sócios lisboetas, mais entendidos em política interna, já andavam por aí a ameaçar com o fim da "era do croquete". Nessa altura eu já sofria de alguma ansiedade, mesmo sem nunca ter merecido tal benesse. Isto porque sonhava secretamente com esses antros e com esses gloriosos dias para, pelo menos, poder empalar um ou outro “alto” dirigente com os palitos dos ditos croquetes.
Afinal, parece que uns andares acima, o repasto era outro. Agora tremo de todo: anos e anos de “camarão e champanhe”. Isso, se dentro dos prazos de validade previstos pela ASAE e com marcas de mínima qualidade, mesmo não sendo fruto proibido, acaba por ser merenda cara. Apesar de tudo, o mais grave para mim é imaginar a situação de ao intervalo, perante os resultados, abrir o champanhe, só pode ser anedota ou masoquismo...não é de certeza sportinguismo.

Fica no entanto a dúvida: acaba....mas só ao intervalo? No final e durante os jogos ainda se pode merendar qualquer coisita? Tipo «pão, queijo e paio, algo bem mais económico». Ainda continuamos presos ao “panem e circenses”?

12 comentários:

  1. É uma boa medida, sendo mais simbólica que outra coisa, mas considero também um sinal dos tempos. Agora que não seja como diz o povo "Poupar no farelo e gastar na farinha". Ou seja poupar no pouco importante e gastar à farta no que é realmente importante (salários de gestores,carros, c.crédito,pagamento de fortunas a jogadores de fraca qualidade, etc.) SL

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    1. Se de facto, por exemplo, o Joãozinho para assinar vai receber um milhão por ano, parece-me muito camarão e campanhe gasto.

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  2. Não captei! isso é para rir ou é para chorar? É ironia lambuças ou não é ironia?É jornalismo estupido só para irritar croquetes ou é fonte segura vinda do Cazaquistão ou da Croquetelândia?

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  3. isto são cenas da luta de classes. o zé povinho tem de gastar 2 eros nas bifanas e o burguês ainda tem lucro. é o problema das consoantes dobradas e outras coisas maléficas.

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  4. E se é luta de classes:
    ou há camarões para todos, ou «pão, queijo e paio» para ninguém. Se é VIP, ocupe com brio o seu lugar e contribua, pagando do seu bolso essas benesses aristocráticas e diminua a crise da "classe operária". (Depois faço um boneco para o Liedshow perceber).

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  5. Meu caro,

    O que não percebo é o gasto em champanhe. Comemoravam exactamente o quê?

    Um abraço.

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  6. Ora, lá está. Comemoravam a morte dos camarõess.
    Um teorema em forma de "pescadinha de rabo na boca".
    Ab

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  7. eu não tenho lugar nessa parte do estádio mas analisei a possibilidade de comprar para a empresa oferecer a clientes. o preço inclui muito champanhe e camarão. se agora o cortam está-se a enganar clientes que se aliciaram com essas mordomias. não se podem vender fiats 500 ao preço de ferraris, parece-me.
    ps sócio do sporting

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  8. Afinal a nota foi positiva mas... esta jornada o 'excelente' e 'limpinho' João Capela não foi novamente nomeado para qualquer jogo... Coincidências...

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  9. Se calhar bebeu muito champanhe e camarão e agora não consegue correr nem apitar. Bem apitar já ele não conseguia a favor dos que não tinham cor de camarão...

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  10. Faz um desenho Trindade, mas não em forma de croquete porque eu sou alégico a essa merda, prefiro um bom frango no churrasco ou sardinhas à boa maneira do Zé povinho, enfim, coisas de "não engenheiros ou doutores da treta" mas de gente que trabalha para sustentar chulos da aristrocacia e maçons inuteis.

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