quarta-feira, 24 de abril de 2013

Hegel à capelada

Vi quatro penalties. Relativamente a todos eles, já vi marcar por muito menos. O problema não está na não marcação de qualquer um deles. Ninguém espera que um árbitro marque quatro penalties a favor de uma equipa num só jogo, mesmo que essa equipa seja o Benfica. O que não se espera é que não consiga marcar nenhum deles.

Mas as coisas não se ficaram por aí. Várias faltas não foram marcadas em lances de contra-ataque. Entradas de sola e pisões nos adversários sem amarelo e por aí fora. Ainda me lembro de um canto transformado em pontapé de baliza logo seguindo de um pontapé de baliza transformado num canto do outro lado.

Alterações quantitativas de certa dimensão geram alterações qualitativas. É pura e simples aplicação da dialética Hegeliana. Um erro é uma coisa. Dois ainda podem ser puros e simples erros. A partir de um certo número, um erro deixa de ser um erro e passa a ser outra coisa. Foi o que se passou no jogo contra o Benfica. Não sei se perante uma situação destas o Hegel recorreria à sua dialética. Porventura procuraria resolver o assunto à capelada também.

12 comentários:

  1. Acho que assistimos a um bom jogo de futebol,com dois excelentes golos,um dos quais autentica obra de arte, o Sporting sempre brioso foi tentando fazer pela vida, agora os mergulhos costumam ser utilizados na natação, Capela de seu nome devia ter puxado da respetiva tarjeta amarilha e se calhar os restantes mergulhos deixariam de ter sentido.
    Cumpts

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    1. O teu nick assenta-te mesmo bem.

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    2. o 2º golo até foi uma obra de arte, mas nada comparado com a arbitragem. Essa sim, é preciso muita imaginação para conceber uma obra de arte tão "perfeita".
      Lampião e afins deviam é ter vergonha de só ganharem com batotice!!!!!

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    3. Por acaso acho que a ave tem razão, para o trabalho do Capela ficar completo tinha expulso dois ou três jogadores do Sporting, por simularem faltas. Aí sim esta arbitragem ficaria gravada para sempre na triste historia do futebol português.

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    4. Estou de acordo com o Leão. A obra ficou inacabada. É uma grande obra, mas podia ser uma obra-prima. Faltaram as expulsões do lado do Sporting. Na parte final, com os amarelos ao Viola e ao Rinaudo ainda tentou, mas já não foi a tempo. Nestes casos, perante uma obra que prometia ser mais extraordinária do que já era, um prolongamento justifica-se sempre.

      SL

      SL

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  2. Esse lampião melhor seria que ficasse no galinheiro no poleiro de baixo para os outros galinhas lhe c...em cima...!!

    Vir fazer um comentário desses quando o Benfica tem os jogadores que tem...é demonstrativo da falta de vergonha...

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    1. Meu caro,

      Sendo tão extraordinários, nunca percebo porque é que jogam contra as outras equipa. Deviam fazer como na patinagem artística. Entravam, faziam os exercícios obrigatórios e os livres e o júri dava a pontuação. Evitavam maçadas com os adversários e ficava tudo entre eles e os árbitros, que é tudo malta que se dá bem.

      SL

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  3. Demasiada incompetência é sinónimo de competência.

    A nova máxima dos adeptos e dirigentes dos clubes corruptos:
    "A minha verdade desportiva é melhor que a tua [só porque é minha]."

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    1. Meu caro,

      O problema é que a falta de memória e de vergonha é tão grande que ninguém se admire que mais dia menos dia venham apelar à verdade desportiva outra vez.

      SL

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  4. Agora baralharam-me: quem é quem?
    http://www.blogger.com/comment.g?blogID=6602122&postID=3126476681471793862&isPopup=true
    Rui ou Martins?

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    1. Meu caro,

      É muito divertida a internet. Não faço ideia quem seja o Martins. Mas certas ideias, como diz um amigo meu, são para copiar e divulgar. Não reclamo direitos de autor. Aliás, a ideia é do Hegel, não é minha. Para todos os efeitos, convém sempre citá-lo. Penso que chegou a ser um grande treinador de futebol no seu tempo.

      Obrigado pelo aviso.

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