Obrigado aos deuses por me deixarem ter assistido a mais um
excelente jogo.
Mais do que adepto de um clube, assumo, eu gosto é de ver um
bom jogo de futebol.
Nos últimos anos é exagerada a oferta de jogos, mas bons e
emotivos como estes, são muito raros.
Não torcia particularmente por ninguém.
Inconscientemente, talvez tivesse uma certa tendência de indisfarçável origem
judaico-cristã que me leva sempre a uma ligeira inclinação pelos mais
"fracos" ou pobrezinhos, neste caso, o Galatasaray. Não
torço por portugueses simplesmente pelo facto de o serem, isso
obrigar-me-ia a andar por aí a defender as maiores bestas-quadradas apenas
porque partilhamos o mesmo retângulo de nascimento e não apenas no futebol.
Seja como for, parti para ali para ver futebol e foi isso
que vi. Entrega, Esforço, Solidariedade. Magia. Sorte. Tática e estratégia.
Fair-play. E golos, muitos golos.
Adorei o "velho" Drogba combatente e
aguerrido como sempre. A arte de régua e esquadro de um Sneijder que mais parece um
arquiteto da bola ou do Ozil. A veia predadora do Ronaldo. O golo de raiva do Eboué. Vi
humildade das vedetas a trabalharem no duro quando foi preciso, vi a ousadia
daqueles que tardam em vender a derrota e que lutam até ao fim. Foi lindo. Foi
justo. Foi raro. Tive saudades de quando via o meu Sporting metido nestas
guerras.
Lá voltaremos
Perdi esse porque optei pelo Dortmund vs Málaga e terá sido dos melhores jogos que assisti nos últimos anos! Ontem houve qualidade a dobrar!
ResponderEliminarForam de facto dois bons jogos com a curiosidade, ou não, de em ambos terem sido derrotados, com esforço, os "mais pobrezinhos". Os "tubarões da bola" raramente perdoam.
EliminarCaro Trindade,
ResponderEliminarTem assim tanta certeza de que voltaremos a essas "guerras"? As últimas notícias não são muito boas.
Receio que o clube esteja, uma vez mais, entregue a aventureiros que tudo prometiam, mas que na realidade tinham "uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma" para oferecerem ao Sporting.
Ao que havíamos de chegar!
Carlos Serra
Não tenho certezas sobre quase nada, principalmente quando o assunto envolve, como dizia na resposta anterior, "tubarões da bola". Estes tubarões com que agora lidamos também raramente perdoam mas nem sequer jogam à bola. Estou a falar do BCP e do BES. Seria óbvio que qualquer presidente que não um escolhido por eles, como até aqui, teria dificuldades. Vamos ver como se desunha o BdC. Como diz um amigo meu, caçador experiente e pragmático, pouco dado a lirismos: «quem não tem cão, caça com ...espingarda!».
EliminarSL