Li, sem grande espanto, confesso, mais uma prodigiosa entrevista de Queiroz ao Expresso. Não vislumbra a sua inépcia, só um complot internacional anti-semita para o exterminar; a ele, o último sobrevivente de Auschwitz. Na sua cabeça tortuosa e torturada constrói-se uma trama em que o Primeiro-ministro antes de apresentar o PEC IV, e para que nada corresse mal, o tratou de despachar.
Nunca percebi porque o não despediram, depois do Mundial, por incompetência e má figura. Toda a gente estava farta dele: os jogadores, os jornalistas, a Federação, os portugueses e, até, os seus mais indefectíveis defensores (os que costumam falar de assuntos tão profundos como “o modelo competitivo do futebol português” ou “a reestruturação dos escalões de formação”).
Nem o Eça teria previsto que o talento do Pacheco pudesse vir adornado de risco ao meio e bigode à mexicana.
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