Um árbitro da Liga dos Tremoços&Minis caiu na seguinte meditação: “Com o dinheiro que obterei pela ajuda à Equipa do Sistema posso comprar um jogo de ferramentas de ladrão e abrir um banco. De seguida, o lucro obtido há-de permitir-me comprar um belo veleiro, baptizá-lo de “Lucky me”, içar a bandeira negra e dedicar-me ao comércio no alto mar. Com os proventos deste negócio posso depois pagar a Presidência do Conselho de Arbitragem que, a x Quinhentinhas por ano, me dará em quatro anos, huumm, vejamos, noves fora…”. Porém, o árbitro demorou tanto a fazer a conta que a Equipa do Sistema acabou por ganhar sem a sua ajuda, vendo-se assim obrigado a regressar à Associação de Árbitros de Futebol com reputação de um homem honesto, atormentado por uma consciência tranquila.
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Adaptado de “A leiteira e a bilha de leite”, de Ambrose Bierce
Adaptado de “A leiteira e a bilha de leite”, de Ambrose Bierce
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