Vejam isto: o Sporting ganha 4-0
e o treinador da equipa adversária põe-se a efabular um discurso, que a sua
equipa esteve aquém (aquém de quê?), que foi mais demérito que o mérito do
adversário, que a passividade para aqui e para ali. Também é por isso que as
equipas perdem, mas sobretudo porque os adversários são melhores e as obrigam a
isso. E o Sporting foi e é melhor que o
Santa Clara, principalmente quando não inventa e não joga o Jesé e o Ilori, ou
o Rosier. Noventa por cento dos jogos da liga portuguesa são contra equipas que
lutam dignamente para não descer de divisão. Os seus orçamentos anuais não
permitem sequer que Cristiano Ronaldo mantenha a sua alta rotação de relógios e
brincos. Esqueçam os iates. No máximo dá para um bote.
No final da primeira parte já
podia estar três a zero, pelo menos. Porém, a passividade e o demérito da
equipa da casa não nos deixaram alternativa. Marcamos apenas um e contrariados.
Quando viemos dos balneários, sem tempo ainda para nos apercebermos do demérito
e da passividade alheias, já lá tínhamos enfiado outra bola. Da forma como o
demérito do adversário, a sua passividade e o nosso (algum) mérito andavam,
via-se que íamos marcar mais e assim o fizemos. Era uma sensação estranha,
via-se claramente no rosto dos nossos jogadores. O jogo acabou e na viagem para
os balneários o demérito e a passividade do adversário ainda se notavam e
estivemos quase para marcar mais um. Mas não gostamos de ver a malta a sofrer,
a não ser nós próprios. É assim o nosso clube. E nunca deixaremos de o apoiar.
Meu caro, de forma passíva e com pouco mérito, dou-lhe os parabéns por esta crónica. Neste local não faltam boas jogadas e golos em fartura...
ResponderEliminarSL
Meu caro,
Eliminareu é que agradeço, mas o mérito é poucochinho...
SL
Absolutamente de acordo com o Anónimo!
ResponderEliminarObrigado, meu caro
EliminarSL