Depois da perseguição e até estigma culinário lançado sobre
os croquetes e os seus comedores como é que nunca ninguém se questionou sobre a
capacidade de sobrevivência do fornecedor dos mesmos?
Pergunta pertinente. N'abolha fui acompanhando, na medida do possível, umas crónicas deste "cosinheiro" (com esse, pois claro) em que ele foi narrando a sua participação na "queda do império croquete". Do que me lembro, o homem falava com um, falava com outro, reunia com uns e outros -um verdadeiro mestre de bastidores. Ter-se-á sentido jogador de xadrês (político), quem sabe? Agora deve ter tentado o mesmo: deduziu os problemas, imaginou cenários, preparou o guião e...vamos à festa! Ora, se um dos figurantes lhe disse "se é por isso, vai em frente, Vê o que consegues", outro dos figurantes poderá ter-lhe dado nega, dizendo "mas o que é que você tem com isto?" -e, pronto, lá se foi o filme!
Como sabemos, a pele viscosa e uma espinha extraordinariamente maleável permite às enguias passar por espaços muito reduzidos e dificultam muito a sua captura. Capacidade de sobrevivência, ao fim de contas.
Excelente a imagem da enguia. Correta e a permitir que nos mantenhamos na temática gastronómica, o epicentro de algumas recentes polémicas sportinguistas. SL
A resposta que a pergunta suscita é uma brilhante dedução. A culpa nunca foi dos croquetes; ou melhor dizendo, daqueles que os foram comendo. A culpa é do homem dos croquetes; ou melhor dizendo do homem que os foi fazendo.
No fundo, a culpa é sempre do mordomo. Elementar, mas só depois de alguém o desvendar.
Meu caro Isto é um clássico. O mordomo pode, mais uma vez , não ser o culpado mas este apresenta muito indícios suspeitos. Tem uma postura que levanta desconfiança, o discurso do dito não é coerente e o “registo criminal” também não o favorece. Acho que este fez tudo para ser o culpado, mesmo não o sendo totalmente. Mas nunca isso condenou ninguém em Portugal. Cá só mesmo em “flagrante de litro” e nem sempre. Um abraço
Pergunta pertinente.
ResponderEliminarN'abolha fui acompanhando, na medida do possível, umas crónicas deste "cosinheiro" (com esse, pois claro) em que ele foi narrando a sua participação na "queda do império croquete". Do que me lembro, o homem falava com um, falava com outro, reunia com uns e outros -um verdadeiro mestre de bastidores. Ter-se-á sentido jogador de xadrês (político), quem sabe?
Agora deve ter tentado o mesmo: deduziu os problemas, imaginou cenários, preparou o guião e...vamos à festa!
Ora, se um dos figurantes lhe disse "se é por isso, vai em frente, Vê o que consegues", outro dos figurantes poderá ter-lhe dado nega, dizendo "mas o que é que você tem com isto?" -e, pronto, lá se foi o filme!
Como sabemos, a pele viscosa e uma espinha extraordinariamente maleável permite às enguias passar por espaços muito reduzidos e dificultam muito a sua captura. Capacidade de sobrevivência, ao fim de contas.
Correcção: "E pronto, lá se foi o filme, com o cenário a arder e os figurantes a porem-se a bom recato, antes que se queimassem"
EliminarExcelente a imagem da enguia. Correta e a permitir que nos mantenhamos na temática gastronómica, o epicentro de algumas recentes polémicas sportinguistas.
EliminarSL
Meu caro,
ResponderEliminarA resposta que a pergunta suscita é uma brilhante dedução. A culpa nunca foi dos croquetes; ou melhor dizendo, daqueles que os foram comendo. A culpa é do homem dos croquetes; ou melhor dizendo do homem que os foi fazendo.
No fundo, a culpa é sempre do mordomo. Elementar, mas só depois de alguém o desvendar.
Um abraço
Meu caro
ResponderEliminarIsto é um clássico. O mordomo pode, mais uma vez , não ser o culpado mas este apresenta muito indícios suspeitos. Tem uma postura que levanta desconfiança, o discurso do dito não é coerente e o “registo criminal” também não o favorece. Acho que este fez tudo para ser o culpado, mesmo não o sendo totalmente. Mas nunca isso condenou ninguém em Portugal. Cá só mesmo em “flagrante de litro” e nem sempre.
Um abraço