Foi um bom jogo. Jogámos de igual para igual contra o Porto, como se costuma dizer. Não foi mau. Perdemos nos pormenores. Quando uma equipa não tem tão bons jogadores como a outra, mas equivale-se no coletivo, é assim que costuma perder.
O primeiro golo foi uma oferta. Sem necessidade o Maurício oferece um penalty. Depois de fazer o empate, o Rojo, no seu melhor, faz uma mistura de espargata e alongamento e deixa passar o jogador do Porto a passo de caracol. Por fim, no terceiro golo, o Cédric, antes do cabeceamento ao segundo poste, está dois metros à frente do Lucho e deixa-se comer infantilmente.
Quanto à defesa estamos conversados.
No meio-campo sobra o William Carvalho. Grande jogo, grande jogador. Quanto mete o corpo e protege a bola, não há maneira de lha tirar. Sai com a bola no meio de uma molhada de jogadores como se fosse fácil. Passa com acerto e ainda aparece a marcar golos. O Adrien dá para consumo interno. Quando aparecem equipas com jogadores mais fortes e que pressionam mais, nota-se que não dá muito mais. O André Martins é o André Martins. Pequenino, franzininho e devagar, devagarinho. Pressionado perde a bola com facilidade. Rematar também não é com ele.
No ataque temos o Montero. Só é preciso que a bola lá chegue. Não se pode é pedir que pressione os adversários, lhes ganhe as bolas e as passe a si mesmo. Na primeira parte, recuperámos duas ou três bolas em zonas de perigo, mas não conseguimos definir bem as jogadas. Falta alguém para o acompanhar. Temos o Carrilo que desequilibra e mete algum respeito aos adversários. É intermitente, é irregular, mas defendeu bem e foi criando algum perigo. Depois do três a um ficou com a cabeça avariada. O Wilson Eduardo não é jogador para o Sporting. Nota-se mais nestes jogos a sério.
Vamos ver se não desanimamos. Não é caso para isso. Pode ser que o Leonardo Jardim os continue a convencer que são melhores do que são. Esperemos que continue a fazer milagres com os jogadores que dispõe.
Discordo desta vez. Não conseguimos jogar o habitual,pois hoje voltou o futebol aos repelões e de chutão para onde estavam virados.Infelizmente ,para além de melhores jogadores o Porto jogou muito mais do que nós,em suma foi uma equipe na verdadeira acepção da palavra.Ainda não temos pedalada para estas andanças.
ResponderEliminarMeu caro,
EliminarO Porto é uma equipa mais forte. Tem melhores jogadores. Tem jogadores mais intensos e mais fortes fisicamente.
Apesar de tudo jogámos sem receios. Podiamos ter feito o 2 a 2. Depois do três a um,, o jogo acabou para nós. A equipa não esteve mal. Agora, quando os jogadores não são brilhantes, por muito que o treinador os oriente, as deficiências notam-se.
SL
O Porto jogou mais depois do 3-1.
EliminarAté aí não vi nenhuma equipa ser superior à outras.
Decidiu-se nos pormenores como refere, e bem o Rui Monteiro.
Quem caça com gato... Enfim, os nossos defesas não têm nível para ambicionar grandes feitos, não temos um número dez que se veja durante 90 minutos... Entendo que é muito difícil descobrir um organizador que possamos pagar, mas um defesa mais confiável do que os que temos parece-me essencial. Apesar de termos treinador não há milagres, ou se faz um upgrade ou não podemos pensar em festejos.
ResponderEliminarMeu caro,
EliminarAcho que é possível melhorar um pouco a defesa, sobretudo os centrais. O meio-campo é mais complicado. Continuamos enganados e deixarmo-nos enganar com o André Martins.
SL
a mim não me engana, já devia ter sido despachado para um qq Olhanense para mostrar o que vale... se vale... se bem que fizemos isso com o Adrien e voltou na mesma. no Porto nem suplentes
Eliminareram.
Diria que depois deste jogo o Vítor vai ter algumas oportunidades para agarrar o lugar que até aqui foi do Martins.
EliminarNo geral, concordo com a análise. Antes do jogo, em conversa com outros sofredores, já admitia que o aspeto mais desnivelado entre as duas equipas eram os laterais. De facto, foi por aí que o resultado se desenhou, penalti sobre o Alex Sandro e o golo do Danilo.
ResponderEliminarGostei da raça da equipa a jogar olhos nos olhos. Não fiquei descontente com a atitude e o comportamento, defeito profissional, tenho algumas reservas em relação ao aproveitamento. Em relação a isso, não sei até que ponto não seria melhor avançar o William Carvalho, dar descanso ao Adrien e meter o Rinaudo atrás. E/ou colocar o Rojo a defesa esquerdo onde, dizem, na seleção Argentina faz excelentes exibições, e meter um central como o Semedo ou o Dier e à direita colocar o Piris.
Ou então… não fazer nada disso e pensar que já jogamos com o FCP, SLB e SCB e estamos apenas a cinco pontos, enquanto os nossos adversários tem tido um calendário mais favorável. Basta continuarem a jogar, jogo a jogo, com alma e querer e a discutirem todos os resultados como ultimamente têm feito. A mim já me basta. Sou pessoa facilmente contentável.
Abraço
Meu caro,
EliminarEstamos de acordo. Já fizemos os três jogos mais difíceis. Dois deles fora de casa. Se continuarmos a ganhar os jogos com as restantes equipas, como nos compete, pode ser que lá mais para a frente ainda se venha a fazer uma gracinha. Agora, o LJ tem que manter os jogadores concentrados para não se perderem pontos estúpidos como contra o Rio Ave.
Um abraço
Caro Rui,
ResponderEliminarConcordo parcialmente com a sua análise. Acho que a grande diferença esteve na defesa o que não deve surpreender ninguém. Claro que Carrillo e Wilson estiveram longe do nível aceitável para um candidato ao título, que o Adrien e o André Santos não conseguiram pegar no jogo por inteiro. Mas a verdade é que foi um jogo disputado e equilibrado. Ao contrário do que sucedeu nos últimos anos jogámos de igual para igual no Porto. Ficou a ideia que se o Porto não tivesse jogado muito bem (como jogou) não tinham ganho. Sinal da nossa evolução.
Vamos esperar que a equipa volte às vitórias já contra o Marítimo. Se jogar tão bem como ontem penso que deve ganhar. Temos de continuar a trabalhar, 3 dos jogos mais difíceis já lá vão...
SL,
João
Continuo a não considerar André Martins como uma mais valia para o Sporting.
ResponderEliminarÉ muito pequenino para o futebol que se pratica em Portugal, designadamente com equipas que jogam futebol musculado, como é o caso do Porto.
Como é um jogador tecnicista e muito habilidoso, em jogos mais fáceis sobressai, mas, em jogos difíceis, passa ao lado da partida, sobretudo no plano defensivo.
Não tem poder de choque e está constantemente a cair.
Também Cédric não consegue acompanhar situações de ataque continuado.
Sei que grande parte dos adeptos não concorda com esta opinião, mas é o que sinceramente penso.
DUARTE