Era dia para estar em casa à lareira. Chuva e frio lá fora. Gente a abarrotar os shoppings. Não era dia para grandes fulgores. Era dia para ver um jogo do Sporting como quem vê um episódio do Dr. House. Sabemos como começa e como acaba. Pelo meio, entretemo-nos.
Fácil de mais, dirão uns. Mas não, não é fácil transformar estes jogos em jogos fáceis. Quando o difícil se torna rotina, até parece fácil. Quem, como nós, viu transformar o fácil em difícil nos últimos anos, sabe do que fala.
Praticamente não há muito mais a dizer. O Zurique não criou uma oportunidade. O nosso guarda-redes não fez uma defesa.
O André Martins é jogador. O Carriço quase que parece um bom trinco. Está até convencido que o é. Na “flash interview” nem sequer apareceu com o seu habitual ar angustiado. A continuar assim, tenho que pensar em desdizer-me. O Wolfswinkel marcou o golo do costume. Desta vez até começou por não correr bem. Não dominou a bola tão bem como pretendia e ela foi-lhe parar ao pé esquerdo. Nessa altura, terá dito qualquer coisa para si próprio como: “que chatice, vai ter que ser mesmo sem grande estilo e com o pé que tenho mais à mão; por este andar nunca serei o Postiga”.
Bem, interrompi a leitura para ver o Sporting. Vou voltar a ela e à lareira.
o teu inimigo de estimação ia perdendo a virgindade :-)
ResponderEliminarCaro cacilhas,
ResponderEliminarO Domingos é um génio. A continuar assim, vou acabar por não conseguir dizer mal de nenhum jogador do Sporting.
SL
Até o Bojinov parece(u) outro. Impressionou-me mais a preocupação defensiva dele do que o golo, apesar de ter sido um belo golo. O Domingos irradia optimismo e uma "tranquilidade" inata, não a forçada do nosso Paulo Bento, e que é algo que nós não estávamos habituados a ter há bastante tempo...
ResponderEliminarSL
Nesta equipa até o Djaló seria melhor que o Messi. lol
ResponderEliminarMas o melhor veio depois. Ouçam com atenção as palavras de Domingos na conferencia de imprensa depois do jogo: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=g0qLrom__LY#!
LOL
O maior mérito que pode ser dado a Domingos é que mesmo sem 8 possíveis titulares, esta equipa tem uma identidade e um modelo de jogo. Os jogadores sabem o que fazer e apesar de grande parte dos que jogaram ontem não serem titulares, vê-se que estão envolvidos nos processos da equipa e que há ali treino.
ResponderEliminarAo contrário dos tempos recentes, em que parecia que os treinos eram feitos nos jogos e que os jogadores se conheciam e mecanizavam em competição, e bastava faltar um para que parecesse um corpo estranho ali.
Para quem nos tempos recentes viu um Ventspils desta vida sacar um empate em Alvalade com o golo a ser marcado aos 90m por Leandro Grimi ou um empate contra os coitados do rangers, ganhar assim sem tanta gente sabe-me bem.
Vamos rezar para que quando regressarem todos ninguém se lesione mais, e aí poderemos ser muito fortes!
Também me lembrei do Postiga neste jogo. Inicialmente pelo falhanço do Bojinov na cara do GR, depois porque não me lembro quando é que foi a última vez que nos marcaram um fora de jogo.
ResponderEliminarCaro Captomente,
ResponderEliminarTambém gostei de o ver na parte final do jogo a apoiar ao Ínsua. De facto, a "tranqualidade" não se proclama, manifesta-se simplesemnte e transmite-se ao jogadores.
SL
Caro Mike Portugal,
ResponderEliminarEste é o grande mérito de quem contratou alguns jogadores de boa qualidade e do Domingos que os treina. Até os menos bom quando jogam parecem melhores do que seriam noutras circunstâncias.
SL
Caro João,
ResponderEliminarEste ano temos um treinador e uma equipa. Saber treinar não é para todos. O Domingos sabe e isso faz diferença.
SL
Caro HC Marx,
ResponderEliminarÀs vezes já nem nos lembramos como eram maus os jogos com o Postiga. De fecto, os suscessivos foras-de-jogo do Postiga deixavam qualquer um à beira de um ataque de nervos. O homem nunca soube o que fazia em campo, como se vê agora por comparação com o Wolfswinkel.
SL