A época seguinte aquela em que o Peseiro perdeu tudo o que tinha a perder numa semana começou muito mal. No jogo que precedeu o seu despedimento, que por arrastamento deu origem à demissão do Dias da Cunha, os jogadores já tinham atirado a toalha ao chão. Simplesmente, não acreditavam no treinador e anteciparam uma inevitabilidade: o seu despedimento.
Quando assim acontece, não há muito a fazer. Os jogadores passam a acreditar que com aquele treinador não vão lá e essa é uma profecia que se auto-realiza. Não acreditam, não se empenham devidamente, não fazem o que lhes é pedido, interpretam qualquer contrariedade durante os jogos como a confirmação dessa sua profecia.
O Porto encontra-se na mesma situação. Podem sempre tentar encontrar umas tantas maçãs podres, mas as condições que levam ao fracasso estão instaladas, e quanto a isso pouco há a fazer. Estão a demorar a decidir mais do que devem. Pode ser que o Sporting aproveite.
não vale, porra, ia usar esse mesmo título num post na próxima sexta-feira, assim o impacto é menor. diabos te partam (menos prá semana na Luz, óbvio).
ResponderEliminarum abraço e parabéns pelo excelente blog. sou leitor tão assíduo quanto me permites ser.
Jorge
Porta19
Caro Jorge,
ResponderEliminarNão sou dado a estrangeirismos, mas, de facto, a expressão inglesa é melhor que a portuguesa. Mas acredito que com um pouco de imaginação ainda arranja uma melhor.
SL